Investidores repercutem balanços em meio à aversão ao risco global

7 de maio de 2019 • Por Redação

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Atualizado às 10h36min

O Ibovespa opera em queda nesta terça-feira de -1,21% aos 93.866 pontos. Os investidores repercutem vários resultados trimestrais. Em âmbito externo a sessão é novamente de aversão ao risco e as principais Bolsas têm queda.

Corporativo

BR Distribuidora

Os papéis da BR Distribuidora (BRDT3) estavam entre as maiores altas do Ibovespa. A BR Distribuidora reportou lucro 93,1% maior no 1T19.

Magazine Luiza

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) tinham queda. O Magazine Luiza teve lucro líquido de R$ 132,1 milhões no 1T19.

BB Seguridade

As ações do braço de seguros do Banco do Brasil, o BB Seguridade (BBSE3), se valorizavam. A companhia registrou o maior lucro líquido ajustado para um 1° trimestre.

Vale

Os papéis da Vale (VALE) tinham queda com a suspensão da decisão que autorizava a retomada das operações em Laranjeiras e Brucutu.

Comissão da Previdência se reúne nesta terça

A Comissão Especial da Reforma da Previdência se reúne nesta terça, 7, às 14h30min para a apresentação do plano de trabalho e votação de requerimentos.

A partir de agora as atenções dos investidores se voltam às decisões dessa Comissão sobre a mais importante Reforma proposta pelo Planalto.

Apostas sobre desidratação

Também estão no radar os cálculos de instituições financeiras sobre o quanto a reforma será desidratada na Câmara.

Bancos e consultorias começam a reduzir as expectativas, que agora se situam entre R$ 500 bilhões a R$ 900 bilhões. Esses valores são inferiores ao pretendido pelo governo de R$ 1,2 trilhão.

Os investidores também estão de olho nas notícias relacionadas a redução em um terço em subsídios até 2022 que alguns setores da economia desfrutam.

1° dia de reunião do Copom

O Copom, Comitê de Política Monetária do Banco Central, realizada nesta terça-feira, a primeira reunião para decidir sobre a Selic. A segunda reunião é nesta quarta. O resultado será divulgado às 18h de quarta-feira.

A maioria dos analistas espera a manutenção dos juros básicos em 6,5% ao ano. Os investidores vão estar de olho é no comunicado do Banco Central sobre os dados fracos da economia neste início de ano combinados com a elevação alta da inflação.