Minério em queda, Copom e reforma da Previdência no radar

6 de dezembro de 2017 Por Redação

Atualizado às 8h13min

Bolsas, petróleo (8h13min)

Japão (Nikkei 225): -1,97%

China (Shanghai Comp.): -0,29%

Londres (FTSE 100): -0,16%

Alemanha (DAX): -1,08%

Futuros do minério de ferro na Bolsa de Dalian, China,-4% (523  iuanes)

Petróleo WTI (EUA): -0,68% (US$ 57,23)

Petróleo Brent: -0,57% (US$ 62,50)

Nova Selic será conhecida nesta quarta

A última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central termina nesta quarta-feira, 6. A taxa básica de juros, a Selic, poderá chegar ao menor nível da história. Com a inflação mais baixa, a expectativa de instituições financeiras é que a taxa básica seja reduzida de 7,5% ao ano para 7%.

O resultado da reunião será divulgado por volta das 18h20min.

Governistas trabalham para aprovar a reforma da Previdência na próxima semana

O governo e lideranças aliadas trabalham para votar já na próxima semana a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que modifica o sistema previdenciário nacional. O PMDB, partido do presidente Michel Temer, foi a primeira sigla a anunciar que deverá fechar questão na votação da reforma da Previdência.

“A maioria absoluta da bancada do PMDB definiu que vai encaminhar a sugestão do fechamento de questão para Executiva Nacional do partido como manda o nosso estatuto, acredito que o presidente Jucá [senador Romero Jucá, de Roraima] irá convocar a reunião da executiva para deliberar sobre esse assunto”, disse o líder do PMDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP).

Segundo Rossi, outros partidos também deverão fechar questão sobre o tema e conduzir suas bancadas a votar favoravelmente à aprovação da reforma.

Ontem, terça, a notícia da coluna Radar, do site da Veja, de que o Planalto não tem nem 170 votos para aprovar a reforma da Previdência levou o Ibovespa a fechar em queda.

Eunício diz que não há tempo para analisar PEC da Previdência no Senado em 2017

Às vésperas do recesso parlamentar, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse que caso a reforma da Previdência seja aprovada nas próximas semanas pela Câmara dos Deputados, não haveria tempo hábil para análise e votação dos senadores ainda este ano. A proposta de emenda à Constituição que trata do tema enfrenta dificuldades para ser pautada no plenário da Câmara, onde precisa do apoio de pelo menos 308 votos, em dois turnos, para que passe a tramitar no Senado.

“Esse ano não tem mais como votar aqui, porque isso é matéria que tem que ser votada em dois turnos, tem que passar em comissões, tem que haver debate. O sistema é bicameral. Há quanto tempo está na Câmara esse tema?”, questionou Eunício Oliveira, argumentando ser necessário um tempo mínimo para que os senadores discutam a matéria. O recesso parlamentar tem início, oficialmente, no dia 23 de dezembro.

Com informações da Agência Brasil e Finance News

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