Ibovespa futuro opera em baixa. Vendas no varejo em junho crescem acima do esperado

12 de agosto de 2020 Por Redação

 

Publicado às 9h16min

 

O Ibovespa futuro (INDQ20 – contrato com vencimento para 12 de agosto) abriu em leve queda. Às 9h15min caía -0,52% aos 101.790 pontos.

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Em junho, vendas no varejo crescem 8%

Em junho deste ano, o comércio varejista nacional aumentou 8% frente a maio, na série com ajuste sazonal, após crescimento de 14,4% em maio de 2020. O dado foi divulgado há pouco pelo IBGE.

A média móvel trimestral cresceu 0,9% no trimestre encerrado em junho. Na série sem ajuste sazonal, em relação a junho de 2019, o comércio varejista cresceu 0,5%. Já o acumulado nos últimos 12 meses foi 0,1%.

Petróleo e minério

O petróleo Brent tinha alta de +1,57% (US$ 45,20).

O contrato futuro mais líquido do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, fechou em queda de –0,9% cotado em 833,5 iuanes por tonelada (119,88 dólares/tonelada). Dalian é referência para o minério da mineradora brasileira Vale (VALE3).

Futuros de ações americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de +0,93% e o S&P 500 futuro com valorização de +0,72% às 9h13min.

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Antes do pregão: Banrisul.

Após o pregão: Eletrobras, Taesa, Via Varejo, BRF, Marfrig, MRV, Locaweb, Aliansce Sonae, Movida, Unipar, Tupy, Tecnisa, Rossi.

‘Houve uma debandada’

Foi dessa forma que o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou ontem à noite que havia perdido mais dois integrantes de sua equipe: o secretário especial de Desestatização, Salim Mattar, e o secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel.

Eles pediram demissão. Segundo Guedes, o motivo da demissão seria a insatisfação de Mattar com o ritmo das privatizações de estatais. No caso de Uebel, o ministro disse que o secretário deixou o cargo pela falta de andamento da reforma administrativa.

Traders, investidores e analistas repercutem no pregão desta quarta a fala do ministro.

Sem fura-tetos

Guedes garantiu que não apoia eventuais medidas para furar o teto de gastos do governo, limite estabelecido na Constituição em 2016 para impedir o aumento de despesas no Orçamento que será elaborado para o ano seguinte.

Guedes reafirmou que não há apoio para uma eventual tentativa de furar o teto de gastos do governo para garantir investimentos públicos no país. “Não haverá nenhum apoio do ministério da Economia a fura-tetos. Se tiver ministro fura-teto, eu vou brigar com ministro fura-teto”, disse. Notícias de que poderia haver medidas para furar o teto pioraram o humor do mercado ontem à tarde.

 

 

 

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