Bolsas ensaiam reação: Ibovespa dispara +8%. Nos EUA, principais índices têm alta
Publicado às 13h15min
Depois de zerar os ganhos, o Ibovespa começou a subir e às 13h15min disparava +8,13% aos 76.951 pontos.
Nos EUA os principais índices de ações sobem com força no começo da tarde desta terça. O Dow Jones tinha valorização de +4,5%. O governo do presidente Donald Trump anunciou novas medidas de estímulos à economia. Já o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, disse que “acredita absolutamente em manter os mercados abertos”.
Mnuchin prometeu “um plano de recuperação econômica muito importante”. A imprensa americana informou que o plano pode chegar a US$ 850 bilhões.
Primeira morte por causa da COVID-19 no Brasil
O estado de São Paulo registrou o primeiro caso de morte devido ao novo coronavírus. A informação foi divulgada pelo governo estadual na manhã desta terça-feira (17). O paciente de 62 anos tinha diabetes e hipertensão. Ele não tinha viajado recentemente. A vítima estava internada em um hospital privado cujo nome não foi revelado pelas autoridades.
Há quatro outros óbitos que estão sendo investigados em SP e no mesmo hospital, segundo o governo do Estado. O objetivo é saber se também morreram por causa do novo coronavírus.
Dólar
O dólar reduziu os ganhos para +0,31% às 13h15min. Compra/Venda: R$ 5,0136 / R$ 5,0161.
Copom se reúne sob impacto do coronavírus
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) começa nesta terça-feira, 17, a segunda reunião do ano para definir a taxa Selic, atualmente em 4,25% ao ano.
O avanço do novo coronavírus e a instabilidade do mercado financeiro levaram à indefinição sobre o destino dos juros básicos da economia.
Analistas de instituições financeiras apontam um corte para 3,75% na Selic, de acordo com o relatório Focus do Banco Central.
No mercado, especula-se que o anúncio da nova taxa Selic possa sair já nesta terça. Oficialmente o anúncio ocorre nesta quarta no fim da tarde.
Mercado digere medidas de Guedes contra coronavírus
O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou que o governo pretende injetar até R$ 147,3 bilhões na economia nos próximos três meses para amenizar o impacto do coronavírus sobre a economia e o sistema de saúde. Segundo o ministro, a maior parte dos recursos vem de remanejamentos, de linhas de crédito e de antecipações de gastos, sem comprometer o espaço fiscal no Orçamento.
Conforme Guedes, até R$ 83,4 bilhões serão aplicados em ações para a população mais vulnerável, até R$ 59,4 bilhões para a manutenção de empregos e pelo menos R$ 4,5 bilhões para o combate direto à pandemia.
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