Inflação, Petrobras no radar e outros destaques

22 de agosto de 2019 Por Redação

 

Mercados digerem ata do Fed

As Bolsas pelo mundo e os futuros de Nova York operam em leve queda nesta quinta, 22. A curva de juros nos Estados Unidos, voltou a se inverter, o que deixa o mercado menos avesso ao risco.

A inversão da curva de juros já antecipou sete recessões americanas e é usada como um termômetro pelo mercado.

Investidores e analistas digerem a ata do BC americano divulgada ontem e que foi vista como mais agressiva em termos de política monetária.

Bolsas e petróleo (8h19min)

China (Shanghai Comp.): +0,11% (pregão encerrado)

Japão (Nikkei 225): +0,05% (pregão encerrado)

Alemanha (DAX): +0,09%

Londres (FTSE 100): -0,60%

Petróleo WTI: +0,74% (US$ 56,09)

Petróleo Brent: +0,66% (US$ 60,70)

Minério de ferro na China

Contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, subiram +1,10%, cotados a 600 iuanes. 

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava perto da estabilidade em -0,02% e o S&P 500 futuro de -0,05% às 8h22min. 

IPCA

No Brasil, será divulgado nesta quinta o IPCA-15, considerado uma prévia da inflação. A apresentação é às 9h de quinta-feira. 

Expectativa com Petrobras

Traders e investidores estão na expectativa com a Petrobras (PETR3, PETR4). Realiza ou sobe mais?

Ontem os papéis da petroleira subiram forte a notícia de que o governo quer privatizar a empresa até 2022.

O Planalto iniciará estudos para decidir se Petrobras será privatizada. O Ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni diz que venda da estatal, defendida pela equipe econômica, será avaliada por BNDES, Minas e Energia e time do Programa de Parcerias de Investimento (PPI)

Senado aprova MP da Liberdade Econômica

O Senado aprovou, na noite desta quarta, 21, a Medida Provisória da Liberdade Econômica. Os senadores, no entanto, retiraram do texto três artigos que envolviam alterações nas regras sobre o trabalho aos domingos. 

Com essas alterações, a MP vira lei e segue para sanção presidencial. A MP havia sido apresentada pelo governo para diminuir a burocracia e facilitar a abertura de empresas, principalmente de micro e pequeno porte. 

A expectativa do governo é que 3,7 milhões de empregos sejam gerados em 10 anos como consequência da nova lei. O entendimento é que a facilitação para a abertura e fechamento de empresas e a dispensa de alvará para estabelecimentos de baixo risco oxigenará a economia e gerará empregos mais rapidamente, em comparação ao modelo atual.

Notícias

Cemig considera a possibilidade de um IPO para Gasmig

Governo abre estudos para privatizar Correios e mais oito estatais

Novo PPI deve gerar investimentos de R$ 2 trilhões, diz Onyx

Cielo fará recompra de ações

Artigo

Como funciona a Previdência Privada? Elaboramos um guia para você