Inflação, Petrobras no radar e outros destaques
Mercados digerem ata do Fed
As Bolsas pelo mundo e os futuros de Nova York operam em leve queda nesta quinta, 22. A curva de juros nos Estados Unidos, voltou a se inverter, o que deixa o mercado menos avesso ao risco.
A inversão da curva de juros já antecipou sete recessões americanas e é usada como um termômetro pelo mercado.
Investidores e analistas digerem a ata do BC americano divulgada ontem e que foi vista como mais agressiva em termos de política monetária.
Bolsas e petróleo (8h19min)
China (Shanghai Comp.): +0,11% (pregão encerrado)
Japão (Nikkei 225): +0,05% (pregão encerrado)
Alemanha (DAX): +0,09%
Londres (FTSE 100): -0,60%
Petróleo WTI: +0,74% (US$ 56,09)
Petróleo Brent: +0,66% (US$ 60,70)
Minério de ferro na China
Contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, subiram +1,10%, cotados a 600 iuanes.
Futuros americanos
Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava perto da estabilidade em -0,02% e o S&P 500 futuro de -0,05% às 8h22min.
IPCA
No Brasil, será divulgado nesta quinta o IPCA-15, considerado uma prévia da inflação. A apresentação é às 9h de quinta-feira.
Expectativa com Petrobras
Traders e investidores estão na expectativa com a Petrobras (PETR3, PETR4). Realiza ou sobe mais?
Ontem os papéis da petroleira subiram forte a notícia de que o governo quer privatizar a empresa até 2022.
O Planalto iniciará estudos para decidir se Petrobras será privatizada. O Ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni diz que venda da estatal, defendida pela equipe econômica, será avaliada por BNDES, Minas e Energia e time do Programa de Parcerias de Investimento (PPI)
Senado aprova MP da Liberdade Econômica
O Senado aprovou, na noite desta quarta, 21, a Medida Provisória da Liberdade Econômica. Os senadores, no entanto, retiraram do texto três artigos que envolviam alterações nas regras sobre o trabalho aos domingos.
Com essas alterações, a MP vira lei e segue para sanção presidencial. A MP havia sido apresentada pelo governo para diminuir a burocracia e facilitar a abertura de empresas, principalmente de micro e pequeno porte.
A expectativa do governo é que 3,7 milhões de empregos sejam gerados em 10 anos como consequência da nova lei. O entendimento é que a facilitação para a abertura e fechamento de empresas e a dispensa de alvará para estabelecimentos de baixo risco oxigenará a economia e gerará empregos mais rapidamente, em comparação ao modelo atual.
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