Ibovespa em alta com Petrobras. Engie também se valoriza com decisão do STF

7 de junho de 2019 Por Redação

Atualizado às 13h37min

O Ibovespa tinha, no horário acima, alta de +0,81% aos 97.988 pontos.

O mercado repercute, entre outras notícias, a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que liberou a venda da Transportadora Associada de Gás (TAG), empresa subsidiária da Petrobras, após o plenário da Corte decidir não ser necessário aval legislativo para que estatais possam vender suas subsidiárias.

Os papéis da Petrobras (PETR3, PETR4) subiam e os Engie (EGIE3) também se valorizavam.

A decisão foi tomada “em respeito à decisão colegiada tomada por maioria pelo Tribunal Pleno nesta data”, escreveu o ministro. Fachin havia suspendido o negócio, que foi fechado em abril pelo valor de US$ 8,6 bilhões (R$ 34 bilhões) com o Grupo Engie, em decisão assinada em 24 de maio e divulgada na semana passada.

A liminar (decisão provisória) de Fachin havia sido concedida com base em uma outra liminar, de Ricardo Lewandowski, que havia suspendido, em junho do ano passado, a venda do controle acionário de empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias ou controladas que não tivessem autorização legislativa.

Nesta quinta-feira (6), o plenário do Supremo derrubou parte da decisão de Lewandowski, estabelecendo que, no caso das subsidiárias, não é preciso permissão do Legislativo ou processo de licitação para a alienação do controle acionário.

Menos empregos que o esperado nos EUA

Os EUA criaram apenas 75 mil novos empregos em maio oferecendo mais evidências de que a economia está desacelerando. A taxa de desemprego ficou estável em 3,6%.

O esperado era 185 mil novos empregos.

O Payroll é importante porque é levado em consideração pelo Banco Central americano na formulação da política de juros.

Em maio, IPCA fica em 0,13%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio variou 0,13% e ficou 0,44 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de abril (0,57%). Foi o menor resultado para um mês de maio desde 2006 (0,10%). A variação acumulada no ano foi de 2,22% e o acumulado nos últimos doze meses foi de 4,66%, abaixo dos 4,94% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2018, a taxa havia sido de 0,40%.

Quatro dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados mostraram deflação em maio. O impacto negativo mais intenso (-0,14 p.p.) sobre o IPCA de maio veio de Alimentação e bebidas (-0,56%), que havia subido 0,63% em abril. No lado das altas, destacam-se os grupos Habitação (0,98%), com impacto de 0,15 p.p., e Saúde e cuidados pessoais (0,59%), com impacto de 0,07 p.p.

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