Ibovespa rompe os 69 mil pontos, o maior nível desde abril de 2011

21 de fevereiro de 2017 Por Redação

Atualizado às 18h20

 

O Ibovespa fechou na maior alta diária desde abril de 2011. O índice rompeu os 69 mil pontos nesta terça-feira.

O dia foi de realização de Vale (VALE5), que chegou a abrir no positivo mas logo depois passou a cair e fechou em baixa de 1,4%.

Na véspera a mineradora divulgou um novo acordo de acionistas. Entre as principais mudanças estão tornar a empresa sem controle definido, a conversão das ações classe A em ordinárias e a listagem da Vale no segmento Novo Mercado da BM&FBovespa (nível máximo de governança).

Bradespar (BRAp4), holding que detém ações da Vale, também caiu após a forte alta de segunda.

Cemig (CMIG4) liderou os ganhos do Ibovespa com o mercado apostando que aumentaram as chances de a empresa ser privatizada. É o que governo federal exige para liberar ajuda financeiro ao governo mineiro.

Ecorodovias (ECOR3) teve alta de mais de 4% após divulgar lucro no balanço trimestral.

Fora do Ibov, o Banrisul (BRSR6) subiu 10% com os investidores também apostando na privatização do banco do governo gaúcho. Essa é a condição do governo federal para liberar ajuda financeiro para o Rio Grande do Sul.

 

MAIORES ALTAS DO IBOVESPA

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MAIORES BAIXAS DO IBOVESPA

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CORPORATIVO

Lucro das Lojas Americanas cresce

A Lojas Americanas (LAME4) divulgou o resultado trimestral. A empresa teve lucro líquido consolidado de R$ 255,6 milhões. Esse valor representa alta de 25,2% sobre o mesmo período de 2015.

O Ebitda ajustado foi R$ 1,094 bilhão no trimestre, aumento de 7,7%. Já a receita líquida consolidada subiu R$ 6,26 bilhões.

Acesse o relatório completo aqui. 

 

Lucro trimestral da EcoRodovias mais que dobra

A EcoRodovias (ECOR3) reportou lucro líquido de R$ 88,7 milhões no quarto trimestre de 2016. Esse valor representa alta de 118,5% perante o lucro líquido de R$ 40,6 milhões no mesmo período de 2015.

O Ebitda pró-forma (que exclui os ativos mantidos para venda) ficou em R$ 389,8 milhões, crescimento de 7,6%.

Para o ano inteiro de 2016, a empresa teve prejuízo líquido de R$ 964,6 milhões, depois de ter registrado lucro em 2015, de R$ 108,9 milhões.

Veja o relatório completo aqui.

 

B2W reduz prejuízo

A B2W (BTOW3) teve prejuízo líquido de R$ 102 milhões no 4°T/16. No mesmo período de 2015, o prejuízo foi de R$ 161 milhões. Já o Ebitda ajustado subiu 22,9% para R$ 261 milhões.

 

Smiles

A Smiles (SMLE3) teve o preço-alvo de seus papéis elevado Itaú BBA. Os analistas da instituição elevaram de R$ 62 para R$ 69 o preço alvo para 2017.

 

Castellari deixa a Cemig

A Cemig (CMIG4) informou que ontem foram realizadas mudanças na diretoria da empresa, com a saída de Paulo Castellari Porchia do cargo de diretor financeiro, de relações com investidores e da vice-presidência.

As vagas de diretor financeiro e de relações com investidores serão ocupadas por Adézio de Almeida Lima.  Castellari havia assumido os cargos em dezembro do ano passado.

 

Gafisa

A Gafisa (GFSA3) informou que foi aprovado o grupamento da totalidade das ações ordinárias de sua emissão. A proporção é de 13,483023074 para 1 ação. Mais detalhes clique aqui.

 

BB Seguridade explica à CVM

A Comissão de Valores Mobiliários pediu esclarecimentos a BB Seguridade (BBSE3) após a notícia na semana passada de que Márcio Lobão, presidente da Brasilcap, foi alvo de uma operação Polícia Federal, tendo sido emitido mandado de busca e apreensão para sua residência, bem como para a sede da empresa Brasilcap.

A BB Seguridade afirmou que, “conforme se verifica, os fatos narrados não dizem respeito às atividades da Brasilcap ou decorrem do exercício do cargo de presidente da companhia, motivo pelo qual não é esperado impacto nos negócios da Brasilcap e, via de consequência, nos negócios da BB Seguridade”.

Em 17 de fevereiro de 2017, o presidente da Brasilcap apresentou pedido de afastamento pelo prazo de 30 dias, o qual foi aceito na mesma data pelo Conselho de Administração.

 

Pedido de falência de filiais da Oi será julgado em março

A corte da Holanda marcou a audiência em que vai julgar o pedido de falência de filiais da Oi (OIBR4) em 29 de março.

O anúncio foi feito pela Tele.

A Corte de Apelação de Amsterdã vai julgar os recursos interpostos por credores contra as decisões proferidas em 2 de fevereiro pela Corte Distrital de Amsterdã, pelas quais foram indeferidos os pedidos de conversão em procedimentos de falência dos procedimentos de suspension of payments relativos a Oi Brasil Holdings Cooperatief e Portugal Telecom International Finance, ambas em Recuperação Judicial.