Índices futuros nos EUA em alta, Bolsas no positivo e outros destaques

6 de abril de 2020 Por Redação

 

Atualizado às 8h17min

 

Possível desaceleração da Covid-19 nos EUA impulsiona Bolsas 

Os Estados Unidos, a maior economia do mundo, têm o maior número de casos da Covid-19, com 337 mil registros da doença. O país é agora o novo epicentro do coronavírus.

No entanto, a Casa Branca sinalizou que o número de casos pode começar a estabilizar em breve. O vice-presidente americano, Mike Pence, disse que “estamos começando a ver vislumbres de progresso”.

Já o presidente Donald Trump afirmou no domingo que “os EUA chegarão a um ponto terrível em termos de morte, mas será um ponto em que as coisas começarão a mudar para melhor”.

Os principais índices futuros americanos subiam mais de 3%. 

Bolsas e petróleo (8h11min)

China (Shanghai Comp.): feriado

Japão (Nikkei 225): +4,24% (pregão encerrado)

Alemanha (DAX): +4,29%

Londres (FTSE 100): +1,87%

Petróleo Brent: -2,52% (US$ 33,22)

Petróleo WTI: -3,14% (US$ 27,46)

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de +3,61% e o S&P 500 futuro em alta de +3,67% às 8h16min. 

Petróleo no radar

A reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, a Opep+, prevista para hoje, foi adiada para quinta, 9. Por isso o preço do barril opera em queda nesta segunda.

Mesmo assim as expectativas são grandes para que ocorra um acordo entre a Rússia e a Arábia Saudita. Moscou informou que está pronto para as negociações. As discussões e as notícias que antecedem o encontro, estão no radar do mercado.

Guedes afirma que governo “mudou eixo da economia”

O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou no sábado de uma teleconferência pelo YouTube com empresários do setor varejista de diferentes partes do país, ligados à Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas.

O ministro da Economia lembrou que já foram anunciadas medidas para garantir a manutenção de emprego e também para dar crédito às empresas.

Segundo Guedes, o pacote de medidas anunciadas na última semana é maior do que o orçamento de gastos que estava previsto para todos os ministérios em 2020. A decisão assinala uma mudança na política econômica que, antes da crise provocada pelo novo coronavírus, era centrada no controle fiscal, na redução de despesas e na diminuição do déficit público.

“Trocamos o eixo de atuação de reformas estruturantes para o eixo de medidas emergenciais, que confirmam nosso pacto federativo”, disse o ministro.

Conforme Guedes, o país neste momento fura a onda da pandemia com medidas de proteção e isolamento social, e no momento seguinte terá de furar uma segunda onda, de natureza econômica, por causa da paralisação das atividades em diversos segmentos, e em especial no comércio.

Estudo gráfico

Estudo do Ibovespa, Petr4, Vale3, Itsa4, Itub4, Bbas3, Klbn11, Suzb3, Trpl4, Mglu3, Vvar3 e Wege3

Notícia em destaque

Unipar Carbocloro vai pagar dividendos. Veja valores e datas

Outras notícias

BC aprova aumento de capital do Bradesco. Acionistas terão bonificação 

Caixa lançará na terça aplicativo para cadastro em renda emergencial

Gerdau vai paralisar parte da produção em MG

BTG Pactual poderá recomprar até 15 milhões de units