Ibovespa futuro abre em baixa nesta quarta-feira

3 de julho de 2019 Por Redação

 

Atualizado às 9h05min

O Ibovespa futuro (INDQ19 – contrato com vencimento para 14 de agosto) abriu em queda nesta quarta-feira. No horário acima caía -0,64% aos 100.565 pontos.

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em leve alta de +0,18% e o S&P 500 futuro em +0,21% às 9h04min.

Petróleo e minério de ferro

O petróleo Brent tinha alta de +1,22% (US$ 63,16).

Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, tinham alta de +2,48%, cotados a 908,5 iuanes.

Mercado espera data da votação do parecer sobre Reforma Previdenciária

A leitura da complementação de voto do relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) foi mais um passo no trâmite da Reforma da Previdência.

Agora a proposta pode ter sua votação iniciada, mas ainda não há definição sobre a data.

O presidente da comissão, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), convocou reunião de coordenadores de bancada para as 11h desta quarta-feira. O objetivo é definir os próximos passos do texto na comissão.

Novo relatório da reforma da Previdência mantém economia de R$ 1 tri

O fim da isenção da contribuição previdenciária a exportadores rurais permitirá manter a economia com a reforma da Previdência acima de R$ 1 trilhão em dez anos. Segundo o relator da proposta na comissão especial da Câmara, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), o impacto fiscal corresponderá a R$ 1,074 trilhão no período.

A estimativa inclui a redução de despesas de R$ 933,9 bilhões e aumento de receitas (por meio de alta de tributos e fim de isenções) de R$ 137,4 bilhões. A proposta original, enviada pelo governo em fevereiro, previa uma economia de R$ 1,236 trilhão em uma década, mas não incluía elevação de receitas.

A primeira versão do relatório tinha reduzido a economia de R$ 1,13 trilhão com o remanejamento para a Previdência Social de R$ 214 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O relator, no entanto, desistiu da ideia após críticas da equipe econômica e do Congresso.

Do lado das despesas, o novo relatório projeta economia de R$ 688 bilhões com o Regime Geral da Previdência Social (RGPS), que paga as aposentadorias da iniciativa privada e das estatais; R$ 136 bilhões no Regime Próprio dos Servidores Federais; R$ 74 bilhões com a redução da faixa de renda para receber o abono salarial e R$ 33 bilhões com uma medida para combater fraudes no Benefício de Prestação Continuada (BPC), também incluída hoje no relatório.

Do lado da arrecadação, Moreira incluiu na proposta o fim da isenção das contribuições dos exportadores rurais para a Previdência Social, que deverá reforçar o caixa do governo em R$ 83,9 bilhões em uma década. A elevação de 15% para 20% da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos deverá gerar R$ 53,5 bilhões em receitas.

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