‘Reprivatização’: a palavra que faz a Vale estar entre as maiores altas do Ibovespa
Atualizado às 15h23min
Vale em alta com ‘reprivatização’
As ações da Vale (VALE3) tinham valorização de mais de 3% mesmo com os contratos futuros do minério de ferro na China fechando em baixa.
O que impactou positivamente as ações da mineradora foi a entrevista do secretário de Privatizações Salim Mattar à agência Bloomberg nesta quarta-feira.
Salim falou em “reprivatização” da Vale, em referência ao controle acionário da companhia ser detido indiretamente por fundos estatais. O desejo de Salim é transferir o controle da mineradora para mãos privadas.
Ibovespa estável
O Ibovespa operava no horário acima perto da estabilidade em +0,22% aos 96.367 pontos.
Dólar em alta
O dólar tinha às 15h20min alta de +1% cotado em R$ 3,75.
CCR reduz perdas
A CCR (CCRO3) reduziu as perdas mas ainda continuava em queda com a notícia divulgada pelo Valor Econômico que apontou outro esquema de superfaturamento em contratos de prestação de serviço.
A apuração dos fatos ilícitos já estava sendo conduzida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo e resultou na assinatura de um acordo de leniência em novembro pelo qual a CCR se comprometeu a pagar uma multa de R$ 81,5 milhões.
Em fato relevante na manhã desta quarta, 13, a CCR afirmou que “celebrou com o Ministério Público do Estado de São Paulo um Termo de Autocomposição que tinha por objeto apurar certos fatos envolvendo a companhia e algumas de suas controladas. Em razão da legislação aplicável, os termos e condições do Termo de Autocomposição, bem como os fatos ali apurados, são sigilosos conforme legislação aplicável e por essa razão a companhia está impedida de fazer qualquer comentário quanto ao conteúdo da reportagem veiculada nesta data”.
Rumo em baixa
Os papéis da Rumo (RAIL3) tinham queda mesmo com a companhia divulgando, na véspera, que reverteu o prejuízo trimestral e anual.
BR Distribuidora em alta
A BR Distribuidora (BRDT3) teve a recomendação elevada pelo Credit Suisse para “outperform”. Segundo os analistas, o preço-alvo é de R$ 34 por ação para o papel e incorpora um cenário de blend entre privatização e “’business-as-usual’.
BRF no negativo com recall