Após atingir 64 mil pontos, Ibovespa cai mas fecha em alta

24 de maio de 2017 Por Redação

Atualizada às 17h29

 

O Ibovespa fechou em alta de 0,95% nesta quarta-feira. O índice chegou a bater nos 64 mil na máxima do dia mas acabou cedendo com a notícia de violentos protestos em Brasília contra o presidente Michel Temer. O Ibovespa encerrou o pregão em 63 mil 257 pontos.

Rumo (RAIL3) liderou os ganhos: +7,2%.

Os grandes bancos tiveram valorização e como o setor tem peso no índice, ajudou o Ibovespa a fechar em alta. Banco do Brasil (BBAS3) subiu 1,7%.

Petrobras (PETR4) se valorizou 3,3% após dados positivos do estoque do petróleo nos EUA.

Vale (VALE5) caíu 2% após o minério de ferro em Qingdao, na China, se desvalorizar 2,3%. Os futuros do minério tiveram queda 7%.

Os investidores avaliam o rumo da crise política. O jornal Folha de S. Paulo afirma que a base aliada de Michel Temer já prepara um plano para a sucessão do presidente. Segundo a publicação, liderados pelo PSDB, os partidos apostam em cassação no Tribunal Superior Eleitoral para encerrar a crise.

Já o Globo informa que líderes da base aliada já se preparam para o pós-Temer com o PSDB e DEM avaliando que presidente pode influir na própria sucessão. Entre os nomes para substituir Temer estariam o ex-ministro Nelson Jobim e o tucano Tasso Jereissati.

 

MAIORES ALTAS DO IBOVESPA

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MAIORES QUEDAS DO IBOVESPA

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FOI DESTAQUE NO SETOR CORPORATIVO

Reuters corrige informação sobre JBS  

A agência Reuters, corrigiu a informação e disse que a JBS e a família Batista, que controla o grupo, conversaram com o Bradesco BBI para elaborar um plano de venda de ativos. Na terça, a agência havia afirmado que o banco tinha sido contratado para a venda de ativos.

 

BRF ‘estupefata’ com denúncia de que JBS controlava seus conselheiros

A Comissão de Valores Mobiliários pediu a BRF (BRFS3) esclarecimentos sobre a informação do blog Radar On-Line, da revista Veja, de que a JBS controlava conselheiros da rival BRF.

“Os executivos Luís Carlos Affonso e Carlos Costa, que aparecem nos áudios como beneficiários de propina da JBS, foram conselheiros da concorrente até 2015, indicados pela Petros, uma das principais acionistas da BRF”, informou o blog.

A BRF afirmou que tomou conhecimento dos fatos “com muita estupefação” e desconhece qualquer relação ou envolvimento dos ex-conselheiros de administração com o Grupo JBS.

“A companhia considera que algumas das práticas descritas pelo Sr. Joesley Mendonça Batista no Termo de Acordo de Colaboração Premiada podem ter impactos nas esferas penal, cível, concorrencial e regulatória e eventualmente dar azo ao ajuizamento de medidas judiciais e/ou administrativas de distintas naturezas contra os indivíduos”, enfatiza a BRF. Leia mais sobre essa notícia aqui.

 

Standard & Poor’s anuncia que poderá rebaixar ratings de 38 instituições financeiras

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s anunciou que poderá rebaixar os ratings de 38 instituições financeiras. Entre elas estão B3 (antiga Bovespa), Bradesco, Banco do Brasil, Itaú, Santander e Banrisul.

A medida foi tomada depois de a agência colocar a nota de crédito do Brasil em observação para um possível rebaixamento.

No total a agência colocou em observação negativa o rating de 50 empresas brasileiras. Entre elas, as que têm ações negociadas na Bovespa são: Grupo Cosan, Rumo, Estácio, Magazine Luiza, MRV, CPFL Energia, CPFL Energia, Taesa, CCR, Ecorodovias, Gerdau, Braskem, Lojas Renner, Vivo e Ultrapar.

 

Alpargatas cancela migração para Novo Mercado e também assembleias

A Alpargatas (ALPA4) informou que foi cancelado o processo de migração da companhia para o Novo Mercado.

O acionista controlador solicitou também à companhia que cancelasse a assembleia especial de acionistas titulares de ações preferenciais e a assembleia geral extraordinária, que seriam realizadas no dia 2 de junho.

O cancelamento da migração ocorre depois de a empresa receber manifestação contrária de preferencialistas à relação de troca de 1,3 ação preferencial para cada 1 ação ordinária, proposta pelos controladores.

A Alpargatas é controlada pela holding J&F, da família Batista. É a mesma holding que controla a JBS.

 

Subsidiária da Eletrobras lança PDV

A Eletrobras (ELET3) informou que foi lançado pela subsidiária CGTEE – Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica, o Plano de Demissão Voluntário Extraordinário, que é destinado especificamente aos empregados da referida subsidiária. A CGTEE passa pelo processo de encerramento das atividades das fases A – previsto para dezembro de 2017 – e B – já desligada em fevereiro – da usina de Candiota, permanecendo em operação somente a fase C. A adesão é voluntária e poderá ser realizada até 02 de junho. Os desligamentos deverão ocorrer entre junho de 2017 e janeiro de 2018.

 

CVM instaura mais dois processos contra JBS

A Comissão de Valores Mobiliários abriu mais dois processos administrativos contra a JBS (JBSS3). Um dos novos processos “analisa a veracidade da divulgação dos controladores diretos e indiretos” da Blessed Holdings, empresa sediada nos EUA e que faz parte da JBS. O outro envolve a conduta de executivos e controladores da JBS nas negociações para as delações junto ao Ministério Público Federal. Além desses processos, existem ainda outros cinco envolvendo a JBS e empresas controladas pela holding J&F.

 

Petrobras sobre resgate de Títulos com vencimento em 2018

A Petrobras (PETR4) informou que sua subsidiária integral Petrobras Global Finance, enviou notificações de resgate antecipado aos investidores dos títulos 2,750% Global Notes, 5,875% Global Notes e 4,875% Global Notes, todos com vencimento em 2018.

O valor total do resgate equivale a aproximadamente US$ 1,8 bilhão, excluindo juros capitalizados e não pagos e considerando para os títulos em Euros a taxa de câmbio de US$ 1,1181/€. O resgate será financiado com os recursos captados pela companhia na recente emissão de títulos.

 

Moody’s rebaixa rating da China

A agência de classificação de risco de crédito Moody’s, uma das principais do mundo, rebaixou os ratings de longo prazo em moeda local e o de emissor de moeda estrangeira da China, de Aa3 para A1. A perspectiva passou de negativa para estável. A expectativa da Moody’s é de que a força financeira da China vai se deteriorar levemente nos próximos anos.

 

 

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