Ibovespa futuro, dólar e notícias de empresas da Bolsa
Atualizado às 9h37
Ibovespa futuro
O Ibovespa futuro (INDG24 – contrato com vencimento para 14 de fevereiro/24) abriu em alta nesta quinta-feira, 18. Às 9h37 subia 0,73% aos 130.110 pontos.
Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.
Dólar
Às 9h35 o dólar comercial tinha queda de 0,26% a R$ 4,918 na venda.
Notícias corporativas
Gerdau (GGBR4) vende participações nas joint-ventures Diaco e Gerdau Metaldom por US$ 325 milhões
A Gerdau (GGBR4) celebrou acordos definitivos para a venda da totalidade de suas participações societárias de 49,85% na joint-venture Diaco (e subsidiárias) e de 50% na joint-venture Gerdau Metaldom Corp (e subsidiárias), com atuação nos mercados da Colômbia, República Dominicana, Panamá e Costa Rica.
O comprador será o Grupo Inicia, atual sócio da Gerdau nas referidas joint-ventures.
A informação consta em um fato relevante da siderúrgica enviado ao mercado na noite desta quarta-feira, 17.
A transação se dará por um preço base correspondente a US$ 325 milhões.
O conjunto de ativos detidos pelas referidas joint-ventures compreende unidades industriais de produção de aços longos com capacidades de produção de 360 mil toneladas de aciaria e 1.250 mil toneladas de laminação.
Nos últimos 6 anos, o Ebitda médio combinado de ambas as operações foi de US$ 134 milhões, sendo a participação da Gerdau correspondente a aproximadamente 50% dessa geração.
As referidas unidades integravam a operação América do Sul da Gerdau e eram tratadas contabilmente via o método de equivalência patrimonial.
A companhia estima que o fechamento da transação ocorrerá dentro do primeiro semestre de 2024, quando do cumprimento de condições precedentes usuais em operações desta natureza, especialmente a aprovação pela autoridade de defesa da concorrência na Colômbia.
“A companhia reforça que a transação está alinhada à sua estratégia de alocação de capital, concentrando-se no crescimento e na competitividade dos ativos com maiores potenciais de geração de valor no longo prazo”, afirmou a Gerdau, destacando que os recursos provenientes serão utilizados na execução do seu programa de Capex estratégico.
3R (RRRP3) diz que vai analisar proposta de sua acionista Maha Energy de fusão com a PetroRecôncavo (RECV3)
A 3R (RRRP3) revelou nesta quinta-feira, 18, a carta de sua acionista Maha Energy (leia aqui a íntegra). No documento a Maha sugeriu operação de reorganização societária envolvendo a 3R e a PetroRecôncavo (RECV3).
“A companhia analisará o conteúdo da carta e adianta que manterá sua atual estratégia de negócios, bem como manterá seus investidores e o mercado em geral devidamente informados, em linha com as melhores práticas de governança corporativa e em estrita conformidade com a legislação em vigor”, destacou a 3R no fato relevante enviado ao mercado na manhã desta quinta-feira.
A sueca Maha propôs um “carve-out” dos ativos onshore da 3R, que seriam então combinados com uma terceira companhia. O “carve-out” é o processo de separação de uma linha de negócio de uma empresa.
Já a PetroRecôncavo informou por meio de um comunicado ao mercado na manhã desta quinta-feira que não recebeu, até o presente momento, qualquer proposta de combinação dos negócios da 3R e, portanto, não há qualquer negociação em andamento neste sentido.
A notícia da fusão já havia sido adiantada na véspera pelo site Brazil Journal.
Segundo o site, uma fonte ouvida disse que a proposta deve ser bem recebida entre os principais acionistas das duas empresas, que já mantiveram discussões informais sobre o assunto.
A operação contaria com a segregação das concessões onshore de óleo e gás da 3R, incluindo seus ativos midstream (processamento) e downstream (logística), bem como sua dívida e passivos. Esses ativos seriam contribuídos para a PetroRecôncavo em uma fusão de iguais (50/50), o que significa que os acionistas da 3R também adquiririam ações da PetroRecôncavo.
A fusão criaria uma companhia com 600 milhões de barris de reserva e uma produção diária de 70 mil barris de petróleo.
Eztec (EZTC3): vendas líquidas somam R$ 199 milhões no 4T23, queda de 34,6%
A Eztec (EZTC3) divulgou após o fechamento do mercado nesta quarta-feira, 17, a prévia operacional do quarto trimestre de 2023 (4T23).
As vendas líquidas atingiram R$ 199 milhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), queda de 34,6% na comparação com o 4T22. Em relação ao 3T23 a queda foi de 28,6%.
A companhia lançou R$ 987 milhões em 2023 (%Eztec). Em 2022 lançou 1,78 bilhão.
“A redução em comparação ao ano passado se dá pela estratégia de focar os seus esforços comerciais na venda de unidades prontas e em construção”, afirmou a construtora.
A companhia afirmou que encerrou o ano de 2023 com um estoque de R$ 2,7 bilhões. Desse total 55% são de projetos em obras, e o aumento do estoque pronto se dá pela alta quantidade de entregas (realizadas no 4T23). Se excluir a 2ª fase do Lindenberg Ibirapuera que não está aberta para venda, a Eztec reduziu em quase 17% seu estoque (vs 2022).
Wilson Sons (PORT3) aprova distribuição de dividendos intermediários
O conselho de administração da Wilson Sons (PORT3) aprovou a distribuição de dividendos intermediários, com base no resultado financeiro acumulado até 30 de setembro de 2023.
A informação foi divulgada após o fechamento do mercado nesta quarta-feira, 17.
Serão pagos aos acionistas dividendos no valor total de R$ 0,13453976 por ação ordinária de emissão da companhia equivalente a R$ 59.196.001,01.
Esses dividendos terão como base de cálculo a posição acionária de 22 de janeiro de 2024. A partir de 23 de janeiro de 2024, inclusive, as ações passarão a ser negociadas em caráter ex-dividendos.
O pagamento será até 29 de janeiro de 2024.
Kepler Weber (KEPL3): conselho aprova lançamento do programa de ADRs
A Kepler Weber (KEPL3), empresa controladora do Grupo Kepler Weber, líder em equipamentos para armazenagem e soluções em pós-colheita de grãos na América Latina, informou nesta quarta-feira, 17, que seu conselho de administração aprovou o lançamento do programa de American Depositary Receipts (ADRs) lastreados em ações ordinárias de emissão da companhia.
“O programa de ADRs não implicará em aumento de capital social ou emissão de novas ações e terá como objetivo aumentar a visibilidade da companhia no mercado de capitais, promovendo a liquidez das ações, ampliando a base de acionistas e facilitando o acesso ao papel por parte dos investidores estrangeiros”, ressaltou a Kepler Weber.
O programa de ADRs será patrocinado pela companhia e terá como objeto a emissão de ADRs, sendo que cada ADR será representativa de 1 (uma) American Depositary Share que, por sua vez, será representativa de 1 (uma) ação ordinária, nominativa e sem valor nominal de emissão da Companhia.
As ADRs serão patrocinadas pela companhia e registradas perante a Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos (SEC), no Nível 1, sem listagem e somente para negociação em mercado de balcão (OTC) nos Estados Unidos.
A instituição depositária será o JPMorgan Chase Bank. A instituição custodiante será o Itaú Corretora de Valores.
O Programa de ADRs encontra-se em fase de implementação, sendo que todos os trâmites legais necessários para a sua efetivação serão cumpridos junto aos órgãos regulatórios competentes, tendo o conselho de administração autorizado a diretoria a tomar todas e quaisquer providências necessárias à sua implementação.
Fitch afirma ratings da 3R (RRRP3); perspectiva ‘estável’
A agência de classificação de risco Fitch, uma das maiores do mundo, afirmou nesta quarta-feira, 17, o Rating Nacional de Longo Prazo ‘A(bra)’ da 3R Petroleum (RRRP3) e de sua segunda emissão de debêntures. A perspectiva do rating corporativo é “estável”.
A Fitch afirma que o rating da 3R é limitado por sua pequena escala no volátil mercado de petróleo e gás.
Sua produção é inferior a 75 mil barris de petróleo equivalente por dia (kboe/d) e suas reservas provadas (1P) não chegam a 400 milhões de boe, embora distribuídas por uma base de ativos relativamente diversificada.
A Fitch espera forte crescimento da produção nos próximos anos, à medida que a companhia elimina gargalos de infraestrutura e seus projetos de revitalização avançam.
Segundo a agência, a eficiência operacional também deve aumentar, refletindo ganhos de escala, melhores condições de comercialização e sinergias operacionais.
A Fitch acredita que a 3R manterá um perfil financeiro conservador, com alavancagem líquida em torno de 2,0 vezes em 2024 e abaixo disso a partir de 2025.
Emae (EMAE4) inaugura 1° fase do projeto fotovoltaico flutuante no reservatório Billings
A Emae (EMAE4) divulgou que foi inaugurada nesta quarta-feira, 17, a primeira fase do projeto fotovoltaico flutuante no reservatório Billings, com capacidade de injetar até 5 MW na rede de distribuição de energia.
“Este evento demonstra o empenho da companhia em expandir seu parque gerador, priorizando fontes de energia renováveis, através de parcerias também comprometidas com o desenvolvimento sustentável”, afirmou a Emae.
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