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Ibovespa futuro, dólar, notícia da Petrobras, Hidrovias, CCR e outros destaques

 

Atualizado às 9h58

 

Ibovespa futuro

Às 9h58 o Ibovespa futuro (INDQ23 – contrato com vencimento para 16 de agosto) tinha alta de 0,45% aos 119.085 pontos.

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Às 9h57 o dólar comercial tinha alta de 0,10% a R$ 4,853 na venda.

Notícias corporativas

Petrobras decide dar continuidade à implantação do trem 2 da refinaria Abreu e Lima

A Petrobras (PETR3, PETR4) informou nesta quinta-feira, 29, que seu conselho de administração, em reunião realizada ontem, decidiu dar continuidade à implantação do Trem 2 da Refinaria Abreu e Lima (RNEST) cujas obras foram interrompidas em 2015. 

“A decisão é fundamentada em criteriosa reavaliação do Projeto RNEST que, à luz das premissas do Plano Estratégico 2023-2027, teve sua atratividade econômica confirmada”, afirmou a estatal. A Petrobras destacou ainda que esse projeto já estava previsto no Plano Estratégico 2023-2027, dentro do CAPEX previsto. 

O início das operações do Trem 2 da RNEST é previsto para 2027. 

“Com essa implantação, a Petrobras contribuirá para expandir a capacidade de refino nacional, viabilizando o aumento da produção de derivados, principalmente diesel S10, em atendimento às demandas do mercado”, ressaltou a petroleira. 

CCR (CCRO3): incluído na tarifa de pedágio valor adicional para reduzir desequilíbrio de efeitos da pandemia

A CCR (CCRO3) informou nesta quinta-feira, 29, que, junto com o reajuste do ano de 2023 das tarifas de pedágio de suas controladas diretas AutoBAn, SPVias, RodoAnel Oeste, o Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Parcerias em Investimentos com a interveniência e anuência da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transportes do Estado de São Paulo (ARTESP) incluiu na tarifa básica de pedágio o valor adicional de R$ 0,10 (dez centavos), a partir de 1° de julho de 2023, como medida cautelar de mitigação do desequilíbrio decorrente das perdas incorridas dos efeitos da pandemia de Covid-19 na demanda das concessionárias. 

Ainda segundo a companhia, a Renovias, concessionária que o Grupo CCR detém participação acionária, teve o seu reajuste autorizado pela variação percentual de 3,935829%, baseados na evolução do IPCA, como medida cautelar de mitigação de desequilíbrios contratuais. 

Hidrovias do Brasil (HBSA3) informa sobre potencial oferta de ações

A Hidrovias do Brasil (HBSA3) foi informada por acionistas que eles têm a intenção de realizar uma oferta pública subsequente de distribuição de parte das ações de sua titularidade. 

A informação consta em um fato relevante enviado ao mercado nesta quinta-feira, 29.

Esses acionistas são: Patria Infraestrutura Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia (Fundo II); Patria Infraestrutura Brasil Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia (Fundo II Brasil); HBSA Co-Investimento – Fundo de Investimentos em Participações Multiestratégia (Co-Invest e, em conjunto com Fundo II e o Fundo II Brasil, os Fundos II Patria); e Sommerville Investments B.V.

Os acionistas vendedores engajaram o Banco Itaú BBA, o Banco BTG Pactual, o Banco Santander (Brasil) e a XP Investimentos Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários, bem como suas respectivas afiliadas localizadas nos Estados Unidos da América, para atuar na qualidade de coordenadores na estruturação da potencial oferta.

Esses acionistas se comprometeram a alienar, no âmbito da potencial oferta, no mínimo, 90.429.321 ações. 

A companhia também foi informada que o Patria Infraestrutura IV FIP Multiestratégia não pretende alienar sua participação no capital social.

Jaime Gilinski oferece US$ 836 milhões para comprar a participação do GPA (PCAR3) no Éxito

O empresário Jaime Gilinski apresentou ao GPA (PCAR3) uma oferta não solicitada e não negociada previamente com a administração, para aquisição da totalidade da participação do GPA no Almacenes Éxito.

A informação foi divulgada na noite de quarta-feira, 28, pelo GPA em um fato relevante.

Nos termos da carta submetida ao GPA foi informado que: a oferta é vinculante; Campbelltown Inc. ou outra entidade a ser determinada após diligência adicional será o veículo comprador; a oferta tem valor equivalente a US$ 836 milhões, a ser pago em dinheiro pela totalidade da participação de 96,52% que o GPA possui no Éxito; o comprador tem capacidade financeira para a aquisição e sua conclusão não está sujeita à obtenção de financiamento; sujeito às aprovações regulatórias da Superintendência Financeira da Colômbia – SFC e da Bolsa de Valores da Colômbia – BVC, a aquisição se daria no contexto de uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) a ser lançada pelo comprador; além da aprovação da OPA, a conclusão da transação requer a aprovação de outras agências regulatórias (incluindo antitruste) na Colômbia e em outras jurisdições.

Também foi informado que a oferta é válida até 7 de julho de 2023.

A diretoria do GPA destacou que comunicou prontamente o recebimento da oferta ao conselho de administração. O conselho se reunirá para avaliar a oferta.

B3 questiona Copel (CPLE6) sobre notícia na imprensa

A B3, a Bolsa brasileira, pediu explicações à Copel (CPLE6) após o Valor Econômico divulgar em 27 de junho uma matéria sob o título: “Estatais miram privatização em bolsa”.

Na reportagem do Valor consta, entre outras informações, que a Copel planeja fazer sua oferta de ações em julho. Também informa que a companhia terá que obter o aval do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR), além de uma confirmação do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre a renovação da concessão de suas três usinas hidrelétricas, pelo valor de outorga de R$ 3,7 bilhões.

Na quarta-feira, 28, em resposta à solicitação da B3, a Copel reforçou que sua transformação em uma companhia de capital disperso e sem acionista controlador, mediante a realização de oferta pública de distribuição secundária de ações ordinárias e/ou Units a ser realizada pelo Estado do Paraná, está sujeita a análise do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE).

A Copel também destacou que comunicou ao mercado à aprovação pelo seu conselho de administração da realização de estudo para viabilizar a renovação integral das concessões das Usinas Hidrelétricas (UHEs) Governador Bento Munhoz da Rocha Netto (“Foz do Areia”), Governador Ney Braga (Segredo) e Governador José Richa (Salto Caxias) por 30 anos e avaliar alternativas de captação de recursos visando o pagamento dos respectivos bônus de outorga, de modo a otimizar a estrutura de capital da companhia, incluindo eventual oferta pública de distribuição primária de ações e/ou Units de sua emissão.

Nesse sentido, afirma a Copel, foi publicada a Portaria Interministerial dos Ministérios de Minas e Energia e da Fazenda – MME/MF nº 01/23 que estabeleceu o valor de outorga de concessão de geração de energia elétrica do conjunto das usinas citadas no montante de R$ 3.719.428.214,95. Na ocasião, foi esclarecido que o valor estabelecido na Portaria está sujeito à análise do Tribunal de Contas da União (TCU).

A Copel também ressaltou que já divulgou ao mercado o engajamento e a atuação junto a instituições de mercado, com objetivo de estruturar a potencial oferta.

Em 7 de junho a companhia divulgou que seu conselho de administração aprovou o encaminhamento de propostas, para deliberação da Assembleia Geral Extraordinária (AGE), prevista para ser realizada no próximo dia 10 de julho, de reforma do estatuto da Copel de modo a permitir o processo de transformação da companhia em sociedade com capital disperso e sem acionista controlador; e de, sujeito a determinadas condições, ingresso da Copel e efetiva listagem de suas ações no Novo Mercado.

O Novo Mercado é um segmento especial exclusivo para companhias que adotem as mais elevadas práticas de governança corporativa.

A Copel destacou ainda que a potencial oferta depende de determinadas aprovações aplicáveis, incluindo aprovações societárias, como a apreciação da assembleia geral convocada para deliberar sobre o assunto, às condições macroeconômicas e de mercado no Brasil e no exterior, à celebração de contratos definitivos e aos procedimentos inerentes à realização de ofertas públicas na forma da regulamentação vigente.

Nesse sentido, a ordem do dia da AGE a ser realizada no dia 10 de julho, contempla a autorização para realização da oferta pública de distribuição primária de ações.

Caso aprovada tal matéria pela AGE, a companhia estará, para fins societários, autorizada a dar seguimento à potencial oferta, observada as demais aprovações necessárias.

Nu Holdings (NUBR33): colegiado da CVM aprova plano de descontinuidade do programa de BDRs Nível III

A Nu Holdings (NUBR33) informou que o Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários aprovou, em sua totalidade, o Novo Plano de Descontinuidade do Programa de BDRs Nível III da companhia.

Assim, durante um período de 30 dias (período de definição), será conferida à totalidade dos detentores de BDRs Nível III, incluindo os participantes do Programa de Clientes NuSócios, a possibilidade de escolherem:

-manter-se como acionistas da companhia, mediante o recebimento, no exterior, de ações ordinárias Classe A, na proporção dos BDRs Nível III detidos por cada titular (cada BDR Nível III representa 1/6 (um sexto) de ação ordinária Classe A);

-manter-se como detentores de BDRs da companhia mediante o recebimento de BDRs Nível I Não Patrocinados, na proporção de 1:1 para os BDRs Nível III detidos por cada titular; ou

-caso não seja feita qualquer manifestação durante o período de definição, será realizada a venda da totalidade das ações que servem de lastro de seus BDRs Nível III, e os antigos detentores dos BDRs Nível III receberão, por cada BDR Nível III, o valor equivalente ao preço médio por ação praticado na venda das ações, deduzidos todos os tributos eventualmente devidos na forma da legislação aplicável.

A companhia informou que divulgará oportunamente aos detentores de BDRs instruções/informações sobre o início do período de definição e o detalhamento dos procedimentos para a descontinuidade do Programa de BDRs Nível III.

Banestes (BEES3, BEES4) aprova pagamento de juros sobre o capital

O conselho de administração do Banestes (BEES3, BEES4) aprovou na véspera o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) intermediários referentes ao 1º semestre de 2023 no valor bruto de R$ 0,10201438 por ação, ordinária e preferencial.

Essa distribuição será paga pelo valor líquido de R$ 0,086712223 por ação, considerando a retenção na fonte de 15% de Imposto de Renda.

Os pagamentos dos JCP Intermediários referentes ao 1º semestre de 2023 serão realizados no dia 21.07.2023, e terão direito ao recebimento dos proventos os acionistas que detiverem ações na data-base de 03.07.2023, passando as ações a serem negociadas “ex-direito” a partir do dia 04.07.2023.

CCR (CCRO3) informa extensão do prazo de concessão do sistema rodoviário Castello-Raposo

A CCR (CCRO3) informou a extensão do prazo de contrato de concessão de sua controlada direta ViaOeste, que evitará a descontinuidade na prestação de serviços aos clientes do Sistema Rodoviário Castello-Raposo, em São Paulo, até que um vencedor da nova licitação assuma o trecho concedido.

Em um fato relevante enviado ao mercado na noite de quarta-feira, 28, a CCR informou que foi celebrado o 26º termo aditivo modificativo ao contrato de concessão firmado por sua controlada direta, a Concessionária de Rodovias do Oeste de São Paulo (ViaOeste), com o Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Parcerias em Investimentos.

A previsão para encerramento do prazo do contrato de concessão é 13 de fevereiro de 2024 e, diante da inexistência de tempo hábil para conclusão do novo certame, a Secretaria de Parcerias em Investimentos do Estado de São Paulo, indicou à ViaOeste a necessidade de extensão do prazo do contrato até 29 de março de 2025.

Segundo a CCR, a extensão de prazo permitirá também a realização de novos investimentos do trecho concedido no montante de R$ 294 milhões, o reequilíbrio de processos administrativos de desequilíbrio econômico-financeiro, no valor de R$ 193 milhões, bem como o repasse para uma conta vinculada ao Poder Concedente do percentual do 20,71% sobre a receita tarifária.

“Tais valores poderão sofrer ajustes durante a extensão do prazo da concessão (29 de março de 2025), em função da variação do tráfego e certificação de projetos no período”, explicou a CCR.

Gafisa (GFSA3) conclui venda de participação no Fasano Itaim

A Gafisa (GFSA3) informou na noite de quarta-feira, 28, que foi celebrado o termo de fechamento da operação de alienação da totalidade de sua participação no empreendimento denominado “Fasano Itaim” – equivalente a 80% do empreendimento – além da operação do hotel, concluindo essa transação.

“Essa transação demonstra a capacidade da Gafisa Propriedades na reestruturação de ativos, e na geração de valor para os acionistas da Gafisa, com o investimento em projetos de alto rendimento”, destacou a Gafisa em um comunicado ao mercado.

No fim do ano passado, a Gafisa celebrou contrato para alienar a totalidade de sua participação no empreendimento denominado “Fasano Itaim”, além da operação do hotel, por um enterprise value de R$ 330 milhões, incluindo a assunção de obrigações no valor de R$ 246,6 milhões.

Nexpe (NEXP3): justiça autoriza financiamento DIP

A Nexpe (NEXP3), antiga Brasil Brokers, informou na noite de quarta-feira, 28, que o financiamento DIP (debtor-in-possession) foi autorizado pelo Juízo da 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central da Comarca de São Paulo.

Em abril o conselho de administração aprovou o financiamento extraconcursal na modalidade “debtor-in-possession”, no valor de até R$ 26 milhões de reais por meio da emissão de notas comerciais escriturais, não conversíveis em ações, em série única, para distribuição privada, com a realização de 6 emissões, sendo a primeira no valor de R$ 16 milhões de reais, a ser realizada em até três dias úteis contados da publicação da decisão que homologar o financiamento e as demais nos meses subsequentes, em emissões sucessivas de R$ 2 milhões de reais, iniciando-se em 3 de julho de 2023 e as restantes no primeiro dia útil dos meses subsequentes.

O financiamento DIP foi estruturado de forma a manter o curso normal dos negócios da companhia e reforçar sua liquidez.

Com os recursos do Financiamento DIP, a companhia fará frente a uma série de obrigações financeiras como, por exemplo, o adimplemento dos mútuos celebrados com a Promontoria Holding 276 B.V, suas despesas ordinárias de capital de giro e de bens de capital (CAPEX), despesas operacionais (OPEX), dentre outras.

O financiamento DIP será garantido pela alienação fiduciária das ações detidas pela Nexpe no capital social da Credimorar Serviços Financeiros Ltda.

A Nexpe está em Recuperação Judicial.

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Redação

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