Ibovespa futuro, dólar e notícias corporativas

16 de maio de 2023 Por Redação

 

Atualizado às 9h23

 

Ibovespa futuro

Às 9h22 o Ibovespa futuro (INDM23 – contrato com vencimento para 14 de junho de 2023) operava em leve baixa de 0,10% (110.030 pontos) nesta terça-feira, 16.

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Analistas e investidores mantêm as atenções à tramitação da nova regra fiscal. O relator do novo arcabouço fiscal na Câmara, Cláudio Cajado, afirmou na véspera que o presidente da Casa, Arthur Lira, deve pautar um requerimento de urgência para acelerar o andamento do projeto na quarta-feira, 17. Cajado também confirmou que a nova versão da proposta terá gatilhos e sanções para o não cumprimento de metas fiscais.

Em âmbito corporativo, o mercado repercute vários resultados de empresas gigantes como o Banco do Brasil e a nova política de preços da Petrobras.

Dólar

Às 9h22 o dólar comercial tinha alta de 0,18% a R$ 4,897 na venda.

Notícias corporativas:

Petrobras anuncia fim da política de paridade de importação

Petrobras (PETR3, PETR4) anunciou o fim da paridade internacional do petróleo e nova política de preço para combustíveis. Leia aqui.

Banco do Brasil (BBAS3) anuncia dividendo e JCP

O Banco do Brasil (BBAS3) aprovou a distribuição de R$ 351.037.065,11 a título de remuneração aos acionistas sob a forma de dividendos e R$ 1.867.567.877,05 sob a forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP), ambos relativos ao primeiro trimestre de 2023.

A informação foi divulgada na noite de segunda, 15.

O valor por ação dos dividendos é de R$ 0,12300792399.

O valor por ação dos JCP complementar é de R$ 0,65441991829.

Os valores serão pagos em 12/06/2023, tendo como base a posição acionária de 01/06/2023, sendo as ações negociadas “ex” a partir de 02/06/2023.

O Banco do Brasil apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 8,5 bilhões no primeiro trimestre de 2023, um crescimento de 28,9% na comparação com o mesmo período de 2022, o que representa um RSPL (retorno sobre patrimônio líquido) de 21%.

Itaúsa (ITSA4) anuncia recompra de ações; companhia informa sobre provento trimestral

O conselho de administração da Itaúsa (ITSA4) aprovou um programa de recompra de ações de emissão própria para utilização no âmbito do Plano de Incentivos de Longo Prazo da Itaúsa.

A informação foi divulgada na noite de segunda-feira, 15.

O conselho de administração autorizou a aquisição, no período de 16.05.2023 a 16.11.2024, de até 10 milhões de ações preferenciais escriturais de emissão própria, sem valor nominal, competindo à diretoria da Itaúsa definir a oportunidade e a quantidade de ações a ser efetivamente adquirida, dentro dos limites autorizados e do prazo de validade para as aquisições.

A Itaúsa também informou na noite desta segunda-feira, 15, que o provento trimestral a ser pago no dia 03.07.2023 se dará na forma de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) no valor de R$ 0,0235295 por ação, com retenção de 15% de imposto de renda, resultando em juros líquidos de R$ 0,02 por ação, excetuados dessa retenção os acionistas pessoas jurídicas comprovadamente imunes ou isentos.

Esses juros, pagos a título de antecipação do dividendo obrigatório do exercício de 2023, terão como base de cálculo a posição acionária final do dia 31.05.2023 e serão creditados de forma individualizada a cada acionista nos registros da Companhia em 30.06.2023.

Nos termos da Política de Remuneração aos Acionistas da companhia, a Itaúsa comunica que permanece inalterada a sistemática de pagamento dos seus proventos trimestrais e que informará, oportunamente, em qual modalidade os referidos proventos serão declarados (dividendos ou JCP).

O Lucro Líquido da Itaúsa totalizou R$ 2,798 bilhões no 1T23, redução de 25% em relação aos R$ 3,719 bilhões apurados no mesmo período do ano anterior, principalmente em função da não alienação de ações da XP Inc., as quais contribuíram positivamente no resultado do 1T22 em R$ 1,132 bilhão.

Se desconsiderados os efeitos da alienação de ações da XP Inc. nos resultados do 1T22, o Lucro Líquido do 1T23 teria representado aumento de 8% (R$ 2,587 bilhões ajustados no 1T22 vs. R$ 2,798 bilhões no 1T23).

O Lucro Líquido Recorrente foi de R$ 2,671 bilhões no 1T23, retração de 30% em relação aos R$ 3,819 milhões reportados no 1T22. Se desconsiderados os efeitos da alienação de ações da XP Inc. nos resultados recorrentes do 1T22 (R$ 1,132 bilhão), o Lucro Líquido Recorrente do 1T23 teria representado ligeira queda de 1%.

Petrobras paga dia 19/05 a 1ª parcela de dividendo aprovados em 27/04 

A Petrobras (PETR3, PETR4) em continuidade aos fatos relevantes divulgados em 01/03/2023 e 27/04/2023, informou na noite de segunda-feira, 15, que efetuará na próxima sexta-feira, dia 19/05/2023, o pagamento da primeira parcela dos dividendos complementares referentes ao exercício de 2022, com base na posição acionária de 27/04/2023, conforme fato relevante divulgado naquela data.

O valor por ação dos dividendos será corrigido pela taxa Selic de 31/12/2022 até o dia 19/05/2023, conforme cálculos da atualização monetária demonstrados a seguir:

Melnick (MELK3) informa data de pagamento parcial de dividendo

A Melnick Desenvolvimento Imobiliário (MELK3) em complemento ao aviso aos acionistas de 28 de abril de 2023, informou na segunda, 15, que, conforme aprovado pelo conselho de administração a companhia realizará o pagamento parcial dos dividendos complementares declarados na assembleia geral ordinária e extraordinária realizada 28 de abril de 2023, no montante total de R$ 23 milhões até 1 de junho de 2023, equivalente a R$ 0,11356917210 por ação.

O saldo dos dividendos a serem pagos, conforme AGOE, de R$ 33.300.742,48, sendo devido o valor de R$ 0,16443207625 por ação de emissão da companhia, será pago em data a ser definida pelo conselho de administração da companhia, observado prazo limite de até 31 de dezembro de 2023.

Adicionalmente, a companhia informou que o valor final por ação dos dividendos complementares aprovados na AGOE será de R$ 0,27800124834 por ação ordinária da companhia, excetuadas as ações mantidas em tesouraria na data da declaração. O ajuste no valor dos dividendos por ação – em relação àquele indicado na Proposta da Administração à AGOE – decorreu da alteração na quantidade de ações detidas em tesouraria pela companhia entre a data da proposta da administração e a data da AGOE, explicou a Melnick.

Eztec (EZTC3) anuncia pagamento de dividendo

A Eztec (EZTC3) informou na segunda-feira, 15, que seu conselho de administração aprovou a declaração de dividendos no montante total de R$ 10.028.383,29.  (dez milhões, vinte e oito mil, trezentos e oitenta e três reais e vinte e nove centavos), correspondente a R$ 0,045975247 por ação ordinária.

Os dividendos serão pagos aos acionistas até 31 de maio de 2023, com base na posição acionária de 18 de maio de 2023.

A partir de 19 de maio de 2023 (inclusive), as ações passarão a ser negociadas ex-dividendos.

CPFL Energia (CPFE3) explica notícia na mídia

A CPFL Energia (CPFE3) se manifestou ne segunda-feira, 15, sobre uma notícia divulgada no jornal Valor Econômico sob o título “CPFL retém dividendos pensando na compra da Coelce”.

Na matéria consta que a informação de que a CPFL Energia está preparando o caixa, segurando dividendos, para uma eventual compra da distribuidora Enel Ceará (antiga Coelce).

Nesta segunda-feira a CPFL afirmou que analisa de forma rotineira oportunidades de investimento para expansão de suas atividades, em consonância com a estratégia traçada no seu Plano de Negócios.

“Neste contexto, investimentos tais como, mas não limitados ao descrito na notícia, vêm sendo analisados pela companhia. Entretanto, informa que não há qualquer acordo, vinculante ou não vinculante, celebrado entre a CPFL Energia e a empresa mencionada na notícia, tampouco qualquer deliberação societária da CPFL Energia sobre o tema”, explicou a companhia.

Queiroz Galvão deixará de deter a maioria do capital social da Enauta (ENAT3)

A Enauta Participações (ENAT3) informou nesta segunda-feira, 15, sobre a alteração relevante no seu quadro societário com ingresso de veículos das gestoras Vinci Partners Investments e Jive Investments através da celebração de contrato vinculante com a Queiroz Galvão S.A. (QGSA).

O contrato prevê a transferência de 48.694.267 ações ordinárias de emissão da Enauta Participações de titularidade da QGSA, representando 18,32% do total das ações da Enauta, de forma que: fundos sob a gestão da Jive Asset Gestão de Recursos passarão a deter 41.157.818 ações ordinárias de emissão da Enauta, representando 15,48% do total das ações da Enauta; e fundos sob a gestão da SPS CAPITAL Gestão de Recursos (gestora da Vinci Partners Investments Ltd.) passarão a deter 7.536.449 ações ordinárias de emissão da Enauta, representando 2,84% do total das ações de emissão da Enauta.

Em seu comunicado, a Jive Investments manifesta intenção de indicar membro do Conselho de Administração da companhia.

A QGSA deixará de deter a maioria do capital social da Enauta e informa que pretende continuar a participar ativamente na direção das atividades e na orientação dos órgãos da companhia, além de considerar que a entrada de novos investidores qualificados no capital, com experiência em investimentos e foco na adoção de mecanismos de governança corporativa, poderá contribuir para a geração de valor para a Enauta e seus acionistas.

Prejuízo da Magazine Luiza

O Magazine Luiza (MGLU3) divulgou o resultado do primeiro trimestre de 2023 (1T23) na noite desta segunda-feira, 15.

No período, teve prejuízo líquido de R$ 391,2 milhões, alta de 142,5% em comparação com o 1T22.

Já o prejuízo líquido ajustado foi de R$ 309,4 milhões no 1T23, ante um prejuízo de R$ 98,8 milhões no mesmo período de 2022.

O Ebitda somou R$ 324,1 milhões, queda de 4,5% na comparação com o 1T22.

A receita líquida da varejista cresceu 3,5%, para R$ 9,067 bilhões.

BRF reduz prejuízo

A BRF (BRFS3) teve prejuízo líquido de R$ 1,024 bilhão no primeiro trimestre deste ano, queda de 35,2% em relação ao 1T22, quando a companhia teve prejuízo de R$ 1,58 bilhão.

O Ebitda ajustado da BRF atingiu R$ 607 milhões, forte alta de 300% na base de comparação anual.

Lucro da Taurus

A Taurus (TASA4) reportou lucro de R$ 35,4 milhões no 1T23, queda de 81,8% em relação ao 1T22.

O Ebitda teve baixa de 73,5% para R$ 64,1 milhões.

A receita líquida caiu 33% na mesma base de comparação, para R$ 453,2 milhões.

Lucro da Localiza

A Localiza (RENT3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 604,6 milhões no 1T23. Esse valor equivale a queda de 19% em relação ao 1T22.

O Ebitda consolidado somou R$ 2,6 bilhões, crescimento de 39,9% na base anual.

A receita líquida alcançou R$ 6,8 bilhões, alta de 52,2%.

Prejuízo da Marfrig

A Marfrig (MRFG3) reportou prejuízo líquido de R$ 634 milhões no 1T23. Dessa forma reverte o lucro líquido de R$ 109 milhões no 1T22.

O Ebitda somou R$ 1,498 bilhão, queda de 45,5% na base anual de comparação.

A receita líquida da Marfrig atingiu R$ 31,7 bilhões no 1T23, alta de 42,2% na comparação com o 1T22.

Lucro da Aliansce

A Aliansce Sonae (ALSO3) divulgou o resultado do primeiro trimestre de 2023 (1T23) na noite desta segunda-feira, 15.

No período, o lucro líquido foi de R$ 2,974 bilhões, alta de 5.580,9% na comparação com o 1T22.

O resultado foi beneficiado por um ganho contábil, sem efeito no caixa, no valor de R$ 4,4 bilhões e que decorre da fusão entre Aliansce Sonae e brMalls.

O Ebitda ajustado somou R$ 436,3 milhões, alta anual de 10,8%.

Lucro do IRB

O IRB (IRBR3) teve lucro líquido de R$ 8,55 milhões no 1T23, queda de 89,4% na comparação com o 1T22.

Segundo a resseguradora, o resultado foi afetado pelo acordo de US$ 5 milhões junto ao United States Justice Department (DoJ).

Normalizado deste efeito, o lucro líquido atingiu R$ 34,0 milhões neste trimestre.

O prêmio emitido total caiu 21% em relação ao 1T22, alcançando R$ 1,6 bilhão

Lucro da SLC

A SLC Agrícola (SLCE3) reportou lucro líquido no primeiro trimestre de 2023 de R$ 574,9 milhões. Esse valor corresponde à queda de 27,9% na comparação com o 1T22.

O Ebitda ajustado caiu 25,9%, a R$ 933,5 milhões.

O conselho de administração da SLC Agrícola (SLCE3) aprovou nesta segunda-feira, 15, o cancelamento de 7 milhões de ações ordinárias de emissão da companhia e mantidas em tesouraria, sem redução do valor do capital social.

Em função do cancelamento das ações mantidas em tesouraria, o capital social da companhia de R$ 2.012.521.509,85 passa a ser dividido em 226.664.858 ações ordinárias.

O conselho aprovou ainda a recompra de ações. Poderão ser adquiridas e ou alienadas 5 milhões de ações.

A SLC mantém em circulação (pós cancelamento) 101.918.365 ações.

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