Mercados nesta quarta, juros no radar, notícia da CSN, Braskem, Tupy e outros destaques
Publicado às 7h58
Bolsas, petróleo e bitcoin (7h57)
Alemanha (DAX): +0,56%
Londres (FTSE 100): -0,04%
China (Xangai Comp.): +0,31% (pregão encerrado)
Japão (Nikkei 225): +1,93% (pregão encerrado)
Hong Kong (Hang Seng): +1,73% (pregão encerrado)
Petróleo Brent: -0,32% (US$ 75,1). O brent é referência para a Petrobras.
Petróleo WTI: -0,30% (US$ 69,5)
Bitcoin futuro: +0,12% (US$ 28.335)
Minério de ferro em Dalian (7h50 hora de Brasília)
O contrato futuro mais líquido do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, tinha, no horário acima, queda de 2,1% a 866 iuanes (US$ 125,7). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3), CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3). Esse dado foi obtido no link: http://www.dce.com.cn/DCE/Products/Industrial/Iron%20Ore/index.html
Lembramos que o preço do contrato acima ainda tem oscilação nas próximas horas.
Futuros de ações em Nova York
Às 7h56 em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de 0,02% e o S&P 500 futuro com desvalorização de 0,07%. Nasdaq futuro caía 0,17%.
Juros nos EUA e no Brasil
Nesta quarta-feira, 22, o Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil (Copom) informará sobre o rumo dos juros. O mercado aguarda com expectativa o comunicado do Copom, que será divulgado após às 18h30. A expectativa da maioria dos analistas é que o Banco Central mantenha a Selic nos atuais 13,75% ao ano.
Também hoje o banco central dos Estados Unidos divulga sua taxa de juros. Será às 16h. O mercado acompanha com atenção se o ciclo de aperto monetário será encerrado com o BC americano mantendo a taxa inalterada na faixa entre 4,50% e 4,75% ao ano.
Essa decisão pode mexer com as Bolsas. Às 16h30 o presidente do BC americano, Jerome Powell, fala à imprensa, o que também pode impactar as ações.
Notícias corporativas:
Braskem comunica sobre a retomada da alíquota do imposto de importação
A Braskem (BRKM5) informou que o Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) deliberou a exclusão dos seguintes produtos da Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum do Mercosul (Letec), retomando a alíquota do imposto de importação que havia sido reduzida conforme detalhamento abaixo:
-Copolímeros de etileno e alfa-olefina, de densidade inferior a 0,94, de 3,3% para 11,2%;
-Resina PVC-S, obtido por processo de suspensão de 4,4% para 11,2%; e
-Resina PP “copo” (copolímero de propileno) de 4,4% para 11,2%.
A Braskem informou que seguirá priorizando, através dos seus ativos industriais no Brasil, o abastecimento do mercado brasileiro, e que manterá o mercado informado sobre desdobramentos relevantes, em cumprimento com as legislações aplicáveis.
CSN sobre possível interesse na Thyssenkrupp: ‘sempre avalia oportunidades de investimento’
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) se manifestou na noite de terça-feira, 21, sobre a informação da Reuters.
A agência noticiou que a CSN estaria analisando o segmento de aço da empresa alemã Thyssenkrupp.
A siderúrgica explicou que sempre avalia oportunidades de investimento em linha com sua estratégia de negócio, mas que “neste momento não existe fato ou documento vinculante que mereça divulgação ao mercado”.
Segundo a Reuters, a Thyssenkrupp retomou esforços para vender sua divisão de siderurgia e está trabalhando com o Goldman Sachs na tarefa. A notícia é atribuída à fontes “familiarizadas com o assunto”.
A agência destacou que a CSN está entre os interessados.
Tupy anuncia parcerias com fabricantes de caminhões e picapes
A Tupy (TUPY3) informou, após o fechamento do mercado na terça, 21, sobre novas parcerias com fabricantes de caminhões Classe 8, no mercado norte-americano, e de picapes para a América do Sul.
Trata-se do fornecimento de novas gerações de blocos e cabeçotes de motor, contemplando, além da fundição, usinagem e pré-montagem, que são alguns dos serviços que integram os contratos de manufatura gerenciados pela companhia.
“Estas iniciativas refletem a estratégia de oferta de produtos de maior valor agregado, que será impulsionada pelo portfólio da MWM Tupy do Brasil, bem como movimentos de localização da produção, que ocorrem na América do Norte, devido ao USMCA, mas também no Brasil e região”, explicou a Tupy.
O USMCA é o tratado de livre comércio entre Estados Unidos, Canadá e México que moderniza o antigo acordo, chamado Nafta.
Os novos contratos têm duração inicial de 8 anos e sua produção deve começar gradualmente, a partir de 2024.
Segundo a companhia, a estimativa é que, quando alcançarem todo o potencial contratado, gerem receitas adicionais de R$ 650 milhões por ano.
A Tupy destacou que essas novas parcerias aumentam a participação da companhia no mercado de caminhões pesados (Classe 8), segmento com alto volume e grande resiliência.
Mitre (MTRE3) anuncia pagamento de dividendo intercalar
O conselho de administração da Mitre Realty Empreendimentos e Participações (MTRE3) aprovou a distribuição de dividendos intercalares.
A informação foi divulgada na noite de terça, 21.
O valor total é de R$ 9.117.165,87 equivalente a R$ 0,08619410432 por ação ordinária.
Os dividendos serão pagos aos acionistas em uma única parcela em 04 de abril de 2023 com base na posição acionária existente em 24 de março de 2023.
As ações negociadas a partir de 27 de março de 2023 (inclusive) não serão contempladas com o pagamento de dividendos, passando a ser negociadas ex-dividendos.
Blau Farmacêutica (BLAU3) aprova a distribuição de juros sobre capital próprio
O conselho de administração da Blau Farmacêutica (BLAU3) aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio (JCP).
A informação foi divulgada na véspera.
O valor bruto é de 32.539.126,29.
O valor bruto a ser pago por ação é de R$ 0,1829780750.
O pagamento dos JCP deverá ser realizado em parcela única, em 17 de abril de 2023.
O benefício aplica-se à posição acionária do dia 24 de março de 2023. A partir de 27 de março de 2023, as ações serão negociadas “ex-juros sobre capital próprio”.
Assembleia da Kepler Weber (KEPL3) aprova dividendo
A assembleia geral ordinária e extraordinária da Kepler Weber (KEPL3), realizada na terça, 21, aprovou o pagamento de dividendos mínimos obrigatórios, referente ao exercício social encerrado em 31/12/2022, no montante total de R$ 77.690.469,97, correspondente a R$ 0,86972112 por ação ordinária.
A companhia informou que o pagamento obedecerá ao número de ações de titularidade do acionista na data de 21 de março de 2023 e ocorrerá em uma única parcela em 05 de abril de 2023.
A partir desta quarta, 22 de março, as ações serão negociadas na condição “ex-dividendos”.
Comgás (CGAS3, CGAS5) anuncia dividendo e JCP
O conselho de administração da Comgás (CGAS3, CGAS5) aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) e de dividendos intermediários.
A informação foi divulgada na terça-feira, 21.
Os juros sobre capital próprio são no montante total bruto de R$ 17.204.304,15 sendo R$ 13.198.423,63 pagos às ações ordinárias, no valor de R$ 0,127075600662 por ação; e R$ 4.005.880,52 pagos às ações preferenciais, no valor de R$ 0,139783160729 por ação.
Os dividendos intermediários são no valor de R$ 400 milhões, sendo que R$ 306.863.294,57 serão pagos às ações ordinárias, no valor de R$ 2,954507187466 por ação; e R$ 93.136.705,43 serão pagos às ações preferenciais, no valor de R$ 3,249957906213 por ação.
Terão direito ao recebimento dos juros sobre capital próprio e dividendos aprovados acionistas constantes da posição acionária da companhia verificada em 24 de março de 2023, inclusive, sendo que as ações da companhia serão negociadas “ex” juros sobre capital próprio e “ex’ dividendos a partir de 27 de março de 2022, inclusive.
O pagamento aos acionistas ocorrerá em 04 de abril de 2023.
Movida vai recomprar até 19,9 milhões de ações
O conselho de administração da Movida (MOVI3) aprovou um programa de recompra de ações.
O anúncio foi feito na terça-feira, 21, após o fechamento do mercado.
A companhia poderá adquirir até 19.967.633 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, de sua própria emissão, representativas de, aproximadamente, 15% do total de ações da companhia em circulação no mercado.
O programa terá prazo de duração de 18 meses, com início em 21 de março de 2023 e término em 21 de setembro de 2024.
Taurus (TASA4) reporta lucro de R$ 121 milhões no 4T22
A Taurus (TASA4) divulgou o resultado do quarto trimestre de 2022 (4T22) após o fechamento do mercado na terça, 21. No período, teve lucro líquido de R$ 121 milhões. Esse valor corresponde à queda de 41,5% na comparação com o 4T21.
No acumulado de 2022, a Taurus registrou o segundo maior resultado de sua história: R$ 520 milhões e margem sobre a receita líquida de 20,5%.
O resultado representa redução de 18,1% no lucro em relação a 2021.
O Ebitda somou R$ 166 milhões no 4T22, queda de 46,1% em relação ao do 4T21.
Copel (CPLE6) reporta alta no lucro para R$ 623,5 milhões no 4T22
A Copel (CPLE6) divulgou o resultado do quarto trimestre de 2022 (4T22) após o fechamento do mercado na terça, 21.
No período, teve lucro líquido reportado foi de R$ 623,5 milhões. Esse valor corresponde à alta de 57,4% na comparação com o 4T21.
Já o lucro líquido ajustado somou R$ 1,0314 bilhão, alta de 124,2%.
O Ebitda ajustado (excluídos os itens não recorrentes) atingiu R$ 1,42 bilhão no 4T22, alta de 37,3% na comparação com o 4T21. Sem ajustes, o Ebitda teve queda de 4,3% para R$ 902 milhões.
Vibra (VBBR3) lucra R$ 566 milhões no 4T22, queda de 44,8%
A Vibra (VBBR3) divulgou o resultado do quarto trimestre de 2022 (4T22) após o fechamento do mercado na terça, 21. No período, a companhia registrou lucro líquido de R$ 566 milhões, queda de 44,8% em relação ao 4T21.
O Ebitda foi de R$ 1,581 bilhão no 4T22, 1,1% menor que o reportado no 4T21.
Copasa (CSMG3) reporta lucro de R$ 268,3 milhões no 4T22
A Copasa (CSMG3) divulgou o resultado do quarto trimestre de 2022 (4T22) após o fechamento do mercado na terça, 21.
No período, teve lucro líquido de R$ 268,3 milhões. Esse valor equivale à alta de 317,2% em relação ao 4T21.
O Ebitda ajustado somou R$ 529,9 milhões no 4T22, crescimento de 16,2% em relação ao 4T21.
A receita líquida da companhia de saneamento atingiu R$ 1,39 bilhão, expansão de 7,7% na comparação anual.
JBS registra lucro líquido de R$ 2,3 bilhões no 4T22, queda na base anual
No 4T22, a JBS (JBSS3) registrou lucro líquido de R$ 2,3 bilhões, queda de 63,7% em relação ao 4T21. O resultado foi divulgado na terça, 21.
No 4T22, o EBITDA ajustado da JBS foi de R$4,6 bilhões, o que representa uma queda de 65,2%. A companhia destacou que a comparação é “em cima de uma base comparativa muito forte divulgada no 4T21, como consequência principalmente da normalização dos resultados da JBS Beef North America e de um cenário mais desafiador na Pilgrim’s Pride, causado por uma sobre oferta global de frango”.
A margem EBITDA ajustada foi de 4,9% no trimestre. No ano, o EBITDA ajustado atingiu R$34,6 bilhões (U$6,7 bilhões), com margem EBITDA ajustada de 9,2%.
No 4T22, a JBS registrou uma receita líquida consolidada de R$ 92,9 bilhões, o que representa uma queda de 4,5% em relação ao 4T21.
O destaque ficou para a Seara, cujo crescimento foi de 9% na comparação anual. No período, cerca de 76% das vendas globais da JBS foram realizadas nos mercados domésticos em que a companhia atua e 24% por meio de exportações.
No ano de 2022, a receita líquida atingiu o recorde de R$ 374,9 bilhões (US$72,6 bilhões), sendo 74% das vendas realizadas em mercados domésticos e 26% por meio de exportações.
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