Ibovespa futuro, dólar e notícias corporativas

31 de março de 2023 Por Redação

 

 

Publicado às 9h25

 

Ibovespa futuro

O Ibovespa futuro (INDJ23 – contrato com vencimento para 12 de abril de 2023) abriu em alta nesta sexta-feira, 31, mas virou para o negativo. Às 9h25 tinha leve queda de 0,24% aos 104.300 pontos.

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

O dólar comercial tinha queda de 0,21% a R$ 5,087 na venda.

Notícias corporativas

Enauta: novo poço de Atlanta tem produção estabilizada em cerca de 15 mil bbl/d

A Enauta Participações (ENAT3) informou que foi concluída a fase de rampup de produção do novo poço do Campo de Atlanta, 7-ATL-5H-RJS (“5H”). 

Segundo a petroleira, embora o 5H tenha demonstrado um potencial mais elevado, a companhia optou por manter a sua produção estabilizada em cerca de 15 mil barris por dia (bbl/d) por um período mais longo até que inicie a sua curva natural de declínio, de forma a preservar equipamentos, que serão substituídos com a entrada do Sistema Definitivo, planejada para meados de 2024. 

Neste momento, a produção total do campo é de aproximadamente de 22,0 mil bbl/d. 

Ainda de acordo com a Enauta, o poço foi concluído no prazo e os custos apurados, até o momento, estão em linha com os valores aprovados.

Vale (VALE3) diz não ter sido notificada sobre decisão judicial

A Vale (VALE3) informou nesta sexta-feira, 31, que não foi notificada da decisão judicial noticiada pela mídia, que teria determinado o depósito judicial no valor de R$ 10,3 bilhões, dividido igualmente entre a companhia e a BHP Brasil, em dez parcelas, sendo a primeira após 40 dias da publicação da decisão.

Na quinta-feira, 30, o site G1 divulgou que a Justiça Federal determinou que a Vale e a BHP depositem judicialmente R$ 10,3 bilhões para garantir que todos os programas, projetos e ações em execução pela Fundação Renova, para a reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem da Samarco em Mariana. O caso ocorreu em 2015.

A mineradora destacou que se manifestará “oportunamente” no processo sobre a decisão, contra a qual cabe recurso.

“A Vale reforça seu compromisso com a reparação e compensação em favor da sociedade e meio ambiente e registra que, em cumprimento às disposições do TTAC, mantém os repasses feitos em favor da Fundação Renova, entidade criada em conjunto com o Poder Público, para reparação integral dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão”, afirmou a mineradora brasileira em um fato relevante enviado ao mercado nesta sexta-feira.

O TTAC é o Termo de Transação e Ajustamento de Conduta, que define as condições para reparação de Mariana, conduzida pela Fundação Renova. O TTAC foi assinado em março de 2016 pelas partes envolvidas.

Segundo a Vale, até janeiro de 2023, já foram indenizadas mais de 410,8 mil pessoas, com mais de R$ 28,42 bilhões destinados às ações executadas pela Fundação Renova.

TIM (TIMS3) anuncia o pagamento de R$ 600 milhões na forma de dividendo

A TIM (TIMS3) anunciou na noite de quinta, 30, o pagamento de dividendos complementares relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2023.

O valor total é de R$ 600 milhões. O valor por ação é de R$ 0,247852753.

O pagamento do dividendo será em 18 de abril de 2023.

A companhia destaca que foi estabelecido o dia 10 de abril de 2023 como sendo a data para identificação dos acionistas com direito a receber tais valores, sendo as ações adquiridas após esta data ex-direito de dividendos.

Raia Drogasil (RADL3) anuncia distribuição de juros sobre o capital

O conselho de administração da Raia Drogasil (RADL3) aprovou na quinta-feira, 30, a distribuição de juros sobre capital próprio no montante total bruto de R$ 80 milhões.

O pagamento será até o dia 01/12/2023, em data a ser oportunamente fixada pela administração. O valor bruto a ser pago por ação é de R$ 0,048530597 e não sofrerá atualização monetária.

O benefício aplica-se à posição acionária do dia 04/04/2023. A partir de 05/04/2023 as ações da companhia serão negociadas “ex juros sobre capital próprio”.

Banco Bmg (BMGB4) anuncia pagamento de juros sobre o capital próprio

O conselho de administração do Banco Bmg (BMGB4) aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) referente ao primeiro trimestre de 2023.

A informação foi divulgada na noite de quinta-feira, 30.

O valor bruto total é de R$ 11.660.644,58, equivalente a R$ 0,020 por ação ordinária e preferencial. Com retenção de 15% de imposto de renda retido na fonte resulta no valor líquido de R$ 0,017 por ação.

O pagamento aos acionistas será efetuado no dia 16 de maio de 2023, tendo como base de cálculo a posição acionária final registrada no dia 24 de abril de 2023.

Dessa forma, a partir de 25 de abril de 2023, inclusive, as ações passarão a ser negociadas “ex-direito”.

Oncoclínicas (ONCO3) divulga projeção de alavancagem financeira

A Oncoclínicas do Brasil Serviços Médicos (ONCO3) divulgou sua projeção referente à alavancagem financeira para o final do exercício social de 2023.

A companhia projeta 2,2x o Endividamento Líquido sobre o EBITDA Ajustado Anualizado do quarto trimestre de 2023.

A companhia destacou que a projeção apresentada reflete o atual plano estratégico e financeiro, e pode ser alterada por eventuais mudanças em planos, inclusive ocasionadas por impactos decorrentes de fatores externos, e não constitui promessa de desempenho.

S&P eleva notas da JSL (JSLG3)

A agência de classificação de risco S&P, uma das maiores do mundo, elevou os ratings da JSL (JSLG3) de ‘B+’ para ‘BB-‘ na escala global e de ‘brAA’ para ‘brAA+’ na escala nacional.

As classificações dos ratings das emissões de dívidas da companhia seguiram as mesmas elevações.

Entre os fundamentos da avaliação da S&P Global Ratings, são destaques a expectativa de expansão contínua das operações, aumento de receitas e fluxos de caixa operacionais, além da melhoria na eficiência operacional, como consequente aumento gradual de margens; ganho de escala desde o IPO em 2020 e diversificação do modelo de negócios por meio da entrada em novos setores da economia e expansão internacional; expectativa de redução gradativa da alavancagem; e perspectiva ‘estável’, baseada em uma visão de crescimento da JSL, com melhoria de rentabilidade através de ganhos de escala, disciplina no controle de custos e financiamento adequado para crescimento.

CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3) acertam financiamento de até US$ 1,4 bi junto a bancos

A Companhia Siderúrgica Nacional – CSN (CSNA3) e sua controlada CSN Mineração (CMIN3) assinaram um contrato de financiamento de pré-pagamento de exportação de até US$ 1,4 bilhão junto a bancos.

A informação foi divulgada na noite de quinta, 30.

“Essa operação tem o objetivo de apoiar as companhias em seus projetos de construção de uma nova planta de pellet feed (P15) na mina de Casa de Pedra, visando garantir a oferta de minério de ferro de alta qualidade para seus clientes, ajudando-os em suas estratégias de descarbonização do setor siderúrgico”, explicaram as companhias em um fato relevante enviado ao mercado.

Um sindicato de bancos estrangeiros, incluindo JPMorgan, BNP Paribas e Citigroup, será responsável pelo valor de até US$ 420 milhões.

O Japan Bank for International Cooperation concederá até US$ 980 milhões.

Fitch rebaixa ratings da Light (LIGT3)

A agência de classificação de risco Fitch, uma das maiores do mundo, rebaixou os ratings da Light (LIGT3) nesta quinta-feira, 30.

Em escala nacional, o rating foi rebaixado de CCC para CC; na escala internacional, o rating foi rebaixado de CCC+ para CC.

Em relatório, a agência explica que o rebaixamento reflete sua visão de que há elevada probabilidade de que o grupo Light entre em processo de reestruturação de dívida, seguindo as declarações feitas pela administração durante sua teleconferência de resultados do quarto trimestre.

A diretoria da Light manifestou publicamente a intenção de iniciar discussões com os credores, em um esforço para melhorar sua estrutura de capital e preservar o saldo de caixa durante a execução de seu programa de investimentos.

“A Fitch acredita que o processo de reestruturação da dívida se enquadrará na definição de processo de default-like, o que resultaria no rebaixamento dos ratings para ‘C”, explicou a agência.

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