Mercados nesta quarta, juros no radar, minério, petróleo, notícia da Americanas, Copel, Petrobras e outros destaques

1 de fevereiro de 2023 Por Redação

 

Publicado às 7h56

 

Bolsas, petróleo e bitcoin (7h55)

Alemanha (DAX): -0,06%

Londres (FTSE 100): -0,07%

China (Xangai Comp.): +0,90% (pregão encerrado)

Japão (Nikkei 225): +0,07% (pregão encerrado)

Hong Kong (Hang Seng): +1,05% (pregão encerrado)

Petróleo Brent: -0,08% (US$ 85,4). O brent é referência para a Petrobras.

Petróleo WTI: +0,18% (US$ 79)

Bitcoin futuro: -0,45% (US$ 23.145)

Minério de ferro

O contrato futuro mais líquido do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, fechou em queda de 0,6% cotado a 867 iuanes (US$ 128,6). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3), CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3). Esse dado foi obtido no link: http://www.dce.com.cn/DCE/Products/Industrial/Iron%20Ore/index.html

Futuros de ações em Nova York 

Às 7h55 em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de 0,44% e o S&P 500 futuro com desvalorização de 0,42%. Nasdaq futuro caía 0,37%.

Decisão sobre juros nos EUA e no Brasil

Nesta quarta-feira, às 16h (hora de Brasília), o Banco Central dos Estados Unidos (Federal Reserve) informa sua nova taxa básica de juros. Boa parte dos analistas de mercado projeta que as taxas serão elevadas em 25 pontos-base, para o intervalo entre 4,50% e 4,75%. O mercado acompanha com atenção o comunicado do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) e a entrevista coletiva do presidente do Banco Central, Jerome Powell, às 16h.

Também hoje o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil divulga, a partir das 18h30, sua decisão sobre a taxa básica de juros. O mercado espera que a Selic seja mantida em 13,75% ao ano. Analistas ficam de olho no comunicado do Comitê para entender como a autoridade monetária observa o cenário atual, o risco fiscal, e as pressões do novo governo para mudanças nas metas de inflação.

Notícias corporativas:

Americanas avalia ‘financiamento DIP’ no valor mínimo de R$ 1 bi

A Americanas (AMER3), que está em recuperação judicial, informou na noite desta terça-feira, 31, que avalia formular, perante o juízo da 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, pedido de aprovação de financiamento extraconcursal na modalidade “debtor-in-possession” no valor mínimo de R$ 1 bilhão.

Segundo a companhia, o financiamento DIP visa ajudar a manter o curso normal de seus negócios e reforçar sua liquidez.

“Caso aprovado, o financiamento DIP, em conjunto com outras fontes de liquidez sendo exploradas pela companhia, incluindo a liberação de valores retidos por determinados credores, permitirá manter os investimentos em capital de giro e financiar obrigações não concursais, incluindo pagamento a fornecedores e parceiros”, explicou.

A Americanas destacou que vem discutindo com seus acionistas de referência (Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira) a possibilidade de eles subscreverem até a totalidade do valor mínimo.

Ainda segundo a varejista, o financiamento DIP poderá ser eventualmente substituído por novo financiamento, conversível em ações da companhia, e que assegurará o direito de preferência de todos os acionistas.

Se efetivado, o financiamento DIP não deverá contar com garantias, permitirá a participação de credores da companhia e deverá ter remuneração equivalente ao custo médio de financiamento da companhia antes do pedido de recuperação judicial (cerca de 128% do CDI).

Petrobras recebe R$ 347 milhões da Shell referente a ‘earnout’

A Petrobras (PETR3, PETR4) recebeu nesta terça-feira, 31, à vista, da Shell, o valor de R$ 347 milhões referente ao complemento da compensação firme (earnout) do exercício de 2022, do bloco de Atapu.

O montante já inclui o valor do gross-up dos impostos incidentes referentes à participação de 25% da Shell.

Nos termos da portaria nº 08 de 19/04/2021 do Ministério de Minas e Energia (MME) e do edital da 2ª rodada de licitações do Excedente da Cessão Onerosa no regime de Partilha de Produção, realizada em 17/12/2021, foram estabelecidos valores de earnouts para os blocos de Sépia e Atapu, que serão devidos entre 2022 e 2032, e exigíveis a partir do último dia útil do mês de janeiro do ano subsequente ao que o preço do petróleo tipo Brent atingir média anual superior a US$ 40/bbl, limitado a US$ 70/bbl.

A totalidade dos pagamentos relativos ao earnout do exercício de 2022, de responsabilidade dos parceiros dos blocos de Sépia e Atapu, foi recebida pela Petrobras em janeiro de 2023.

A petroleira estatal também divulgou que a agência de classificação de risco Fitch, uma das maiores do mundo, reafirmou sua nota de crédito em “BB-“, com perspectiva ‘estável’, acompanhando a nota do Brasil.

A nota de crédito stand-alone também foi reafirmada em “bbb”, quatro níveis acima do país.

A agência considera que os ratings da Petrobras estão ligados aos do soberano dada a importância estratégica da petroleira para o país e o controle do governo.

A Fitch avalia ainda que a nota standalone reflete o perfil de alavancagem da companhia, suas reservas provadas e sua escala operacional, comparáveis a empresas petrolíferas internacionais com grau de investimento.

A Fitch destacou ainda que espera que a Petrobras continue gerando fluxo de caixa livre positivo enquanto investe o suficiente para reconstituir suas reservas.

A Petrobras divulgou ainda que recebeu o valor de R$ 132 milhões, na qualidade de vítima-beneficiária do acordo de colaboração premiada firmado entre o Ministério Público Federal e Rogério Santos de Araújo, perante o Supremo Tribunal Federal.

A Petrobras informou não teve acesso ao termo e anexos do referido acordo, que segue sob sigilo no Supremo Tribunal Federal.

Romi (ROMI3) anuncia dividendos intermediários

A Romi (ROMI3) anunciou nesta terça-feira, 31, o pagamento de dividendos intermediários no valor de R$ 11.412.203,82 com base na posição acionária de 06/02/2023.

O valor por ação é de R$ 0,141472465787.

O pagamento será em 08/03/2023. A partir de 07/02/2023 as ações serão negociadas “ex-dividendos”.

O conselho de administração da Romi (ROMI3), em reunião realizada nesta terça-feira, se manifestou favorável à proposta da administração a ser encaminhada à assembleia geral extraordinária da companhia de 14 de março de 2023 (ou em segunda convocação), para o aumento do capital subscrito e integralizado no valor de R$ 133.317.563,75, passando este de R$ 784.417.182,29 para R$ 917.734.746,04 mediante a capitalização de reserva de lucros da companhia, com bonificação de ações.

Caso aprovado pelos acionistas, o aumento de capital será efetivado com a emissão de 8.066.731 novas ações ordinárias escriturais, sem valor nominal, atribuídas aos detentores de ações, a título de bonificação na proporção de 1 nova ação para cada 10 ações existentes.

Serão beneficiados os acionistas que estiverem inscritos nos registros da companhia em 3 de abril de 2023 e a partir de 4 de abril de 2023 as ações passarão a ser negociadas “ex-bonificação”.

As ações bonificadas serão creditadas na posição dos acionistas em 17 de abril de 2023.

Romi reporta alta no lucro no 4T22

A Romi (ROMI3) divulgou o resultado do 4T22 na noite desta terça, 31. No período, o lucro líquido foi de R $87,7 milhões, alta de 60,2% em relação ao 4T21.

O Ebitda ajustado somou R$ 124,8 milhões, crescimento de 46,5% em relação ao 4T21.

Copel: aprovada contratação de assessoria para estruturar eventual operação de oferta pública

O conselho de administração da Companhia Paranaense de Energia – Copel (CPLE6), em reunião realizada nesta terça-feira, 31, aprovou a contratação das assessorias especializadas que irão trabalhar na estruturação de eventual operação de oferta pública de distribuição de ações e/ou certificados de depósito de ações (units) para transformação da Copel em uma corporação (companhia de capital disperso e sem acionista controlador).

A informação foi divulgada após o fechamento do mercado.

O conselho também aprovou a continuidade dos estudos para alteração da estrutura societária da Copel e renovação integral das principais concessões de usinas hidrelétricas.

Ano passado o acionista controlador da Copel (o estado do Paraná) informou sobre a intenção de transformar a empresa em companhia de capital disperso e sem acionista controlador, por meio de oferta pública secundária de ações e/ou units.

Corretora do BTG será o formador de mercado da Saraiva (SLED3)

A Saraiva (SLED3, SLED4), que está em Recuperação Judicial, informou que a partir de 2 de fevereiro o BTG Pactual Corretora de Títulos e Valores Mobiliários atuará como seu formador de mercado na B3.

O objetivo é fomentar a liquidez dos valores mobiliários de emissão da companhia.

Vale divulga o relatório de produção e vendas no 4T22 e 2022: confira os números

A Vale (VALE3) divulgou o relatório de produção e vendas nesta terça-feira, após o fechamento do mercado.

A mineradora reportou que produziu 307,7 milhões de toneladas de minério de ferro em 2022, queda de 1,6% em relação a 2021.

O volume ficou abaixo do ‘guidance 2022’, cuja meta era 310 milhões de toneladas.

Segundo a Vale, a queda anual foi principalmente devido a atrasos de licenciamento em Serra Norte; e processamento de estéril jaspilito e performance operacional no S11D.

“Isso foi parcialmente compensado por um ramp-up contínuo da produção em Vargem Grande; maior produção via processamento a seco em Brucutu; e maior compra de terceiros”, explicou a companhia.

As vendas da commodity somaram 260,6 milhões de toneladas em 2022, redução de 3,8% na comparação com o ano anterior.

Acesse aqui a íntegra do relatório fornecido pela Vale.

HBR (HBRE3) elege Luiz Henrique Costa como CEO

O conselho de administração da HBR Realty Empreendimentos Imobiliários (HBRE3) elegeu Luiz Henrique Rodrigues Costa para exercer o cargo de diretor presidente da HBR.

O diretor eleito tomará posse em até 30 dias, mediante a assinatura do respectivo termo de posse.

Luiz Henrique Rodrigues Costa tem mais de 30 anos de experiência profissional, tendo ocupado posições executivas em segmentos da indústria de GLP e siderurgia no Brasil e exterior.

Nos últimos anos, foi CEO do GPAMALLS, divisão imobiliária do Grupo Pão de Açúcar e Diretor Executivo de Operações do mesmo grupo.

BTG Pactual será a instituição financeira depositária das ações da Estapar (ALPK3)

Allpark (ALPK3) informou nesta terça-feira, 31, que a partir de 15 de fevereiro o BTG Pactual Serviços Financeiros passará a ser a instituição financeira depositária das ações escriturais de emissão da companhia, em substituição ao Banco Bradesco.

Dessa forma, a partir da referida data, o atendimento aos titulares das ações de emissão da companhia será realizado pelo BTG Pactual.

Para o seu correto atendimento pelo BTG Pactual, o acionista escritural deverá manter seus dados cadastrais atualizados junto ao novo escriturador.

Os acionistas com ações em custódia na B3 continuarão a ser atendidos normalmente pelas suas respectivas corretoras, não havendo interrupção da negociação das ações.

As ordens de transferência de ações (movimentação de custódia) cujos bloqueios tenham sido efetuados pelo Banco Bradesco, sem que o respectivo depósito tenha ocorrido, serão repassadas ao BTG Pactual para conclusão do processo, que permanecerão válidos até a respectiva data de vencimento.

Fonte de Saúde, controlador da Alliar (AALR3), celebra contrato para aquisição da ProEcho

A Alliar (AALR3) informou que o seu acionista controlador, Fonte de Saúde Fundo de Investimentos em Participações Multiestratégia, celebrou diretamente, contrato para aquisição das quotas de emissão da ProEcho Cardiodata Serviços Médicos, sociedade especializada em diagnósticos por imagem no Rio de Janeiro. 

A Alliar esclareceu que a implementação da operação ainda se encontra sujeita à implementação de condições suspensivas e não detém, direta ou indiretamente, nenhuma participação societária na ProEcho. 

A companhia informou ainda que, em linha com a estratégia de expansão de suas atividades e de sua área de atuação geográfica, incluindo as principais capitais do país (Rio de Janeiro, neste caso), está em tratativas junto ao Fonte de Saúde para a estruturação de parceria operacional em relação às unidades detidas pela ProEcho. 

A parceria poderá contemplar outros mecanismos para a participação da Alliar após reestruturação a ser implementada pelo Fonte de Saúde na ProEcho. 

A ProEcho é uma empresa tradicional do Rio de Janeiro, fundada em 1989, com atuação em serviços de diagnósticos médicos por imagem e análises clínicas, contando com corpo médico reconhecido em sua especialidade. 

Atualmente, possui 13 clínicas, localizadas em Botafogo, Barra da Tijuca, Centro, Copacabana, Freguesia, Niterói, São Gonçalo e Tijuca.

 

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