Publicado às 20h16
A Petrobras (PETR3, PETR4) informou na noite desta sexta-feira, 4, que iniciará em 15 de agosto a parada programada de 30 dias para manutenção da plataforma de Mexilhão e do gasoduto Rota 1, que escoa o gás natural produzido em Mexilhão e em outras plataformas do pré-sal e pós-sal da Bacia de Santos.
Segundo a estatal, a intervenção na Plataforma de Mexilhão e no gasoduto Rota 1 foi planejada com vários meses de antecedência, considerando a sua complexidade e a necessidade de contratação de bens e serviços e coordenação da disponibilidade dos recursos necessários à sua realização.
“A parada possibilitará a manutenção preventiva e a realização de melhorias nas instalações, garantindo a continuidade e a segurança nas operações de escoamento e fornecimento de gás natural”, afirmou a petroleira.
Sobre a parada, a Petrobras destacou:
A petroleira estatal afirmou que a parada programada não pode ser adiada, pois visa à segurança operacional e ao cumprimento de prazos normativos.
A companhia informou que notificou os clientes sobre a parada, nos termos contratualmente estabelecidos, e segue adotando ações para mitigar impactos no fornecimento de gás durante a parada.
A Petrobras salientou que as soluções envolvem:
“O cronograma de paradas das termelétricas foi articulado antecipadamente com Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), buscando o mínimo impacto possível ao setor. A redução no fornecimento de energia elétrica gerada por térmicas será de aproximadamente 3 mil megawatts durante o período da parada, ante uma capacidade total de geração térmica a gás natural no país de cerca de 15 mil megawatts e uma capacidade instalada total de geração, considerando todas as fontes, em torno de 170 mil megawatts (dados de capacidade do sistema obtidos no site do ONS”, explicou a estatal em comunicado ao mercado.
Em outro comunicado na noite desta sexta-feira, 4, a Petrobras informou que não há, ainda, data prevista para a nomeação de novo membro do Conselho de Administração em decorrência da vaga ocasionada pela renúncia do conselheiro Marcelo Gasparino da Silva.
Segundo a estatal, a nomeação depende dos processos internos de governança corporativa, incluindo a verificação de integridade e de capacidade e gestão, além da avaliação pelo Comitê de Pessoas e, posteriormente, da apreciação pelo Conselho de Administração.
Em esclarecimento à notícia do O Globo sob o título “A briga pela cadeira vaga no conselho da Petrobras”, a petroleira informou que até o momento os membros do Conselho de Administração indicaram Daniel Alves Ferreira e Pedro Medeiros Galvão de Medeiros, e que eles são os únicos candidatos a uma vaga no Conselho de Administração da Petrobras.
A companhia divulgou também que Daniel Alves Ferreira não é mais membro do Conselho Fiscal da Petrobras.
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