Petrobras irá fazer parada programada de plataforma e gasoduto 

4 de junho de 2021 Por Redação

 

Publicado às 20h16

 

A Petrobras (PETR3, PETR4) informou na noite desta sexta-feira, 4, que iniciará em 15 de agosto a parada programada de 30 dias para manutenção da plataforma de Mexilhão e do gasoduto Rota 1, que escoa o gás natural produzido em Mexilhão e em outras plataformas do pré-sal e pós-sal da Bacia de Santos. 

Segundo a estatal, a intervenção na Plataforma de Mexilhão e no gasoduto Rota 1 foi planejada com vários meses de antecedência, considerando a sua complexidade e a necessidade de contratação de bens e serviços e coordenação da disponibilidade dos recursos necessários à sua realização. 

“A parada possibilitará a manutenção preventiva e a realização de melhorias nas instalações, garantindo a continuidade e a segurança nas operações de escoamento e fornecimento de gás natural”, afirmou a petroleira. 

Sobre a parada, a Petrobras destacou: 

  • Realização de inspeção de equipamentos NR-13 (Norma Regulamentadora sobre inspeção de segurança e operação de vasos de pressão, caldeiras e tubulações) e SPIE (Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos), que devem obedecer a prazos máximos designados pela norma. 
  • Atendimento às Recomendações de Inspeção Críticas com vencimentos a partir de agosto de 2021. Essas intervenções são em equipamentos necessários para o processo de produção e entrega de gás e demandam a interrupção dos sistemas aos quais estão associados, requerendo a parada das operações da plataforma para execução segura dos serviços planejados. 
  • Parte importante das atividades referem-se a componentes internos aos equipamentos em operação e sem acesso para inspeção ou ensaios, dessa forma a postergação da intervenção pode levar a riscos operacionais ou a paradas não programadas, prejudicando ainda mais o escoamento de gás para UTGCA – Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba.

A petroleira estatal afirmou que a parada programada não pode ser adiada, pois visa à segurança operacional e ao cumprimento de prazos normativos. 

A companhia informou que notificou os clientes sobre a parada, nos termos contratualmente estabelecidos, e segue adotando ações para mitigar impactos no fornecimento de gás durante a parada. 

A Petrobras salientou que as soluções envolvem: 

  • Ampliação da capacidade do Terminal de Regaseificação da Baía de Guanabara de 20 milhões para 30 milhões de m³/dia; 
  • Reposicionamento de navio regaseificador do Terminal de Regaseificação de GNL de Pecém para o Terminal da Bahia (TRBA), com capacidade de ofertar mais 14 milhões m³/dia; 
  • Posicionamento no mercado de cargas e navios supridores de GNL; 
  • Negociação de novo contrato interruptível de incremento temporário da importação da Bolívia. Como medida adicional, a Petrobras irá conciliar a manutenção da Plataforma de Mexilhão e do Gasoduto Rota 1 às paradas programadas de usinas termelétricas próprias e de terceiros, reduzindo assim a demanda por gás natural dessas térmicas no período da parada e aumentando sua disponibilidade de geração no restante do período seco. 

“O cronograma de paradas das termelétricas foi articulado antecipadamente com Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), buscando o mínimo impacto possível ao setor. A redução no fornecimento de energia elétrica gerada por térmicas será de aproximadamente 3 mil megawatts durante o período da parada, ante uma capacidade total de geração térmica a gás natural no país de cerca de 15 mil megawatts e uma capacidade instalada total de geração, considerando todas as fontes, em torno de 170 mil megawatts (dados de capacidade do sistema obtidos no site do ONS”, explicou a estatal em comunicado ao mercado.

Vaga no conselho de administração

Em outro comunicado na noite desta sexta-feira, 4, a Petrobras informou que não há, ainda, data prevista para a nomeação de novo membro do Conselho de Administração em decorrência da vaga ocasionada pela renúncia do conselheiro Marcelo Gasparino da Silva. 

Segundo a estatal, a nomeação depende dos processos internos de governança corporativa, incluindo a verificação de integridade e de capacidade e gestão, além da avaliação pelo Comitê de Pessoas e, posteriormente, da apreciação pelo Conselho de Administração. 

Em esclarecimento à notícia do O Globo sob o título “A briga pela cadeira vaga no conselho da Petrobras”, a petroleira informou que até o momento os membros do Conselho de Administração indicaram Daniel Alves Ferreira e Pedro Medeiros Galvão de Medeiros, e que eles são os únicos candidatos a uma vaga no Conselho de Administração da Petrobras. 

A companhia divulgou também que Daniel Alves Ferreira não é mais membro do Conselho Fiscal da Petrobras. 

 

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