A avaliação do BTG para o setor de varejo

Magazine Luiza, Via Varejo e B2W 

O BTG destaca em relatório que tem “uma visão cautelosamente positiva” para o setor de varejo em 2021. Mesmo considerando os valuations do setor como um todo, que não estão baratos, os analistas do banco observam oportunidades em companhias consideradas premium, como Magazine Luiza (MGLU3) e Arezzo (ARZZ3). 

As ações do Magazine Luiza tiveram valorização de 109% em 2020. A companhia é vista como um case de disrupção no setor com a empresa utilizando tecnologia e marketplace para escalar seus negócios.

No quarto trimestre de 2020, o BTG avalia que o volume bruto de mercadoria (GMV, na sigla em inglês) da B2W (BTOW3) tenha somado R$ 9,9 bilhões, crescimento de 51% em relação ao 4T19. 

O GMV do Magazine é projetado em R$ 9,3 bilhões no período, crescimento de 116% na comparação anual. 

Já a Via Varejo (VVAR3) deve ter GMV de R$ 4,6 bilhões no 4T20. Essa quantia representa alta de 104% em relação ao último trimestre de 2019. 

Carrefour e GPA

A aumento dos casos de Covid-19, no que muitos especialistas qualificam de segunda onda pandemia, e o fim auxílio emergencial interromperam a recuperação de muitos papéis do setor de varejo, principalmente das companhias com lojas físicas. 

Nesse contexto, o banco projeta que, ainda que os resultados do 4T20 devam ser melhores do que os do 4T19, os números devem decepcionar, já que o mercado precificou uma forte recuperação. 

Os analistas fazem exceções: a companhia GPA, dona do Pão de Açúcar (PCAR3) e o Carrefour (CRFB3) devem reportar números resilientes. 

Quero Quero e Petz

Para o BTG, companhias com menor valor de mercado devem apresentar forte performance no período. Entre elas estão a Lojas Quero Quero (LJQQ3) e Petz (PETZ3). 

Para 2021

Para este ano o BTG salienta que continuam em foco alguns fatores como a tendência de desaceleração do e-commerce e a recuperação econômica em um cenário sem coronavoucher. 

O BTG destaca ainda que, em relação às varejistas físicas, apesar de um cenário desafiador no curtíssimo prazo pelas restrições de tráfego nas lojas, os setores de roupas e calçados devem se beneficiar da demanda reprimida do ano passado. 

Importante:

O Finance News não faz recomendação de compra ou venda de ativos. O texto acima tem por objetivo informar. O preço alvo é uma projeção baseada em uma metodologia e varia dependendo da instituição financeira. Procure profissionais especializados e certificados para tomar qualquer decisão sobre investimentos.

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