Atualizado às 8h07min
As Bolsas pelo mundo têm mais um dia de forte alta nesta terça-feira. A informação de que a China não registrou ontem nenhum morte pelo novo coronavírus pela primeira vez desde janeiro, anima os mercados.
No Japão, o governo anunciou um pacote de US$ 999 bilhões para reativar a economia.
China (Shanghai Comp.): +2,05% (pregão encerrado)
Japão (Nikkei 225): +2,01% (pregão encerrado)
Alemanha (DAX): +3,97%
Londres (FTSE 100): +3,69%
Petróleo Brent: +2,51% (US$ 33,87)
Petróleo WTI: +3,07% (US$ 26,88)
Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, fecharam alta de +0,09% cotados em 569,5 iuanes.
Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de +3,65% e o S&P 500 futuro em alta de +3,31% às 8h05min.
A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) reduziu de positiva para estável a perspectiva da nota da dívida pública brasileira.
A perspectiva estável significa que a agência não pretende mudar a nota do país nos próximos dois anos. Atualmente, a S&P concede nota BB- para o Brasil, três níveis abaixo do grau de investimento.
Em comunicado, a S&P citou três fatores para justificar a decisão. O primeiro foi a desaceleração ou a queda no Produto Interno Bruto. O segundo é o aumento de gastos pelo governo para enfrentar a Covid-19.
A agência citou também como agravante a tensão política. Segundo o comunicado, existe um “aumento de incerteza em relação a capacidade de avançar na agenda de reformas estruturais uma vez que a pandemia se dissipe, dado o desentendimento contínuo entre os poderes Executivo e Legislativo”.
Desde janeiro de 2018, a S&P enquadra o Brasil três níveis abaixo do grau de investimento, mesma nota concedida pela Fitch, outra das principais agências de classificação de risco. A Moody’s classifica o país dois níveis abaixo do grau de investimento.
O projeto de lei de recuperação fiscal de estados, conhecido como Plano Mansueto, pode ser votado nesta terça.
A votação é uma das principais metas do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
O relator do projeto que cria o plano, o deputado Pedro Paulo (DEM-RJ) reconhece que fará ajustes pontuais no texto.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou na noite de segunda-feira, 6, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro e ministros no Palácio do Planalto, que permanecerá no cargo.
“Nós vamos continuar, porque continuando nós vamos enfrentar nosso inimigo, a Covid-19. Médico não abandona paciente, eu não vou abandonar”, disse Mandetta durante uma coletiva de imprensa na noite desta segunda.
O jornalista Gerson Camarotti, do site G1, informou que Bolsonaro havia decidido demitir o ministro, mas voltou atrás depois da reação de ministros do governo, dos presidentes de Senado e Câmara e de parlamentares.
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