Publicado às 9h07min
O Ibovespa futuro (INDJ20 – contrato com vencimento para 15 de abril) abriu em alta. No horário acima subia +5,20% aos 78.180 pontos.
Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.
As Bolsas pelo mundo têm mais um dia de forte alta nesta terça-feira. A informação de que a China não registrou ontem nenhuma morte pelo novo coronavírus pela primeira vez desde janeiro, anima os mercados.
No Japão, o governo anunciou um pacote de US$ 999 bilhões para reativar a economia.
O dólar tinha às 9h05min queda de -1,60%. Compra/venda: R$ 5,1954 / R$ 5,1966.
O petróleo Brent tinha alta de +1,82% (US$ 33,62).
Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, fecharam alta de +0,09% cotados em 569,5 iuanes.
Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de +3,41% e o S&P 500 futuro em alta de +3% às 9h07min.
A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) reduziu de positiva para estável a perspectiva da nota da dívida pública brasileira.
A perspectiva estável significa que a agência não pretende mudar a nota do país nos próximos dois anos. Atualmente, a S&P concede nota BB- para o Brasil, três níveis abaixo do grau de investimento.
Em comunicado, a S&P citou três fatores para justificar a decisão. O primeiro foi a desaceleração ou a queda no Produto Interno Bruto. O segundo é o aumento de gastos pelo governo para enfrentar a Covid-19.
A agência citou também como agravante a tensão política. Segundo o comunicado, existe um “aumento de incerteza em relação a capacidade de avançar na agenda de reformas estruturais uma vez que a pandemia se dissipe, dado o desentendimento contínuo entre os poderes Executivo e Legislativo”.
Desde janeiro de 2018, a S&P enquadra o Brasil três níveis abaixo do grau de investimento, mesma nota concedida pela Fitch, outra das principais agências de classificação de risco. A Moody’s classifica o país dois níveis abaixo do grau de investimento.
O projeto de lei de recuperação fiscal de estados, conhecido como Plano Mansueto, pode ser votado nesta terça.
A votação é uma das principais metas do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
O relator do projeto que cria o plano, o deputado Pedro Paulo (DEM-RJ) reconhece que fará ajustes pontuais no texto.
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