Ibovespa futuro opera em alta. Dólar cai

24 de março de 2020 • Por Redação

•

Publicado às 9h11min

O Ibovespa futuro (INDJ20 – contrato com vencimento para 15 de abril) abriu em alta. No horário acima subia +4,75% aos 66.955 pontos.

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

O dólar tinha queda de -1,11%. Compra/venda: R$ 5,0831 / R$ 5,0856.

Na Itália, o número de mortes por causa da Covid-19 tem caído nos últimos dias.

Nos EUA o presidente americano, Donald Trump, anunciou na noite de ontem, 23, que em breve pedirá para abrir o país para os negócios. Trump disse que isso será possível porque medicamentos estão pesquisados para tratar o novo coronavírus e poderão ter eficácia contra o vírus.

Essas notícias levaram à redução da aversão ao risco nos mercados. Também ajuda a expectativa de que hoje seja aprovado no Senado americano o pacote de ajuda econômica de US$ 2 trilhões.

O mercado repercute ainda o anúncio na véspera do Federal Reserve, o Banco Central dos EUA, de que compraria uma quantidade ilimitada de bonds vinculados a imóveis residenciais e comerciais para evitar uma crise de crédito. O Fed disse que compraria ativos “nos montantes necessários” para apoiar o bom funcionamento do mercado.

Bolsas e petróleo

O petróleo Brent tinha alta de +2,33% (US$ 27,63).

Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, fecharam alta de +0,16%, cotados a 639.500.

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em forte alta de +4,15% e o S&P 500 futuro de +4,30% às 9h11min.

G-20 promete ação

Os ministros das finanças e presidentes de bancos centrais do G-20 (maiores economia do planeta) concordaram em desenvolver um “plano de ação” para reduzir o impacto da pandemia do coronavírus.

Já o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse a uma rede de tv americana que seus colegas concordaram em tomar medidas para apoiar suas próprias economias e coordenar internacionalmente, conforme necessário.