Petróleo no radar com alerta sobre produção saudita e outros destaques
No fim de semana, o grupo houthi do Iêmen, aliado do Irã no conflito iemenita, atacou instalações no centro da indústria petrolífera da Arábia Saudita, incluindo a maior instalação de processamento de petróleo do mundo.
Drones foram usados na operação contra a gigante petroleira Aramco.
Analistas avaliam que trata-se de um fato grave, porque ocorre em uma região tensa. Além disso, afirmam que o ataque poderá desestabilizar importações e exportações de óleo.
Com perda de metade da produção da Arábia Saudita, o mercado estima que barril pode chegar a US$ 100, em um cenário extremo se recuperação demorar.
Na noite deste domingo, 15, às 20h04min, o preço do barril tipo Brent subia +13% cotado em US$ 68,14. O barril tipo WTI disparava +10%.
Já a Agência Internacional de Energia (AIE) disse que está monitorando de perto a situação.
A AIE destacou que os mercados globais de petróleo estão atualmente bem abastecidos, com amplos estoques comerciais.
Segundo a agência Bloomberg e o Wall Street Journal, a Aramco cortou a produção para cinco milhões de barris por dia por causa do ataque. A perda equivale a aproximadamente metade da produção do reino e 5% da produção mundial.
Atenção para Petrobras
Analistas de mercado afirmam que é importante ficar de olho no impacto que a produção saudita vai causar nas petroleiras pelo mundo.
No Brasil, vale acompanhar como investidores e traders vão se posicionar em relação à Petrobras (PETR3, PETR4) e às petroleiras privadas, entre elas Petro Rio e Enauta.
O mercado estima que o barril pode chegar a US$ 100 em um cenário extremo se recuperação demorar. Cenário que, em uma primeira análise é benéfico para os papéis das petroleiras.
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