Petróleo dispara, minério tem leve alta e futuros americanos no negativo. Veja os destaques
Publicado às 8h
Petróleo dispara
No fim de semana, o grupo houthi do Iêmen, aliado do Irã no conflito iemenita, atacou instalações no centro da indústria petrolífera da Arábia Saudita, incluindo a maior instalação de processamento de petróleo do mundo.
Drones foram usados na operação contra a gigante petroleira Aramco.
Analistas avaliam que trata-se de um fato grave, porque ocorre em uma região tensa. Além disso, afirmam que o ataque poderá desestabilizar importações e exportações de óleo.
Com perda de metade da produção da Arábia Saudita, o mercado estima que barril pode chegar a US$ 100, em um cenário extremo se recuperação demorar.
Na manhã desta segunda, 16, às 7h57min, o preço do barril tipo Brent subia +8,57% cotado em US$ 65,38.
Já a Agência Internacional de Energia (AIE) disse que está monitorando de perto a situação.
A AIE destacou que os mercados globais de petróleo estão atualmente bem abastecidos, com amplos estoques comerciais.
Segundo a agência Bloomberg e o Wall Street Journal, a Aramco cortou a produção para cinco milhões de barris por dia por causa do ataque. A perda equivale a aproximadamente metade da produção do reino e 5% da produção mundial.
A estatal de petróleo da Arábia Saudita espera restaurar até esta terça, 17, cerca de um terço da produção. O presidente americano Donald Trump informou no domingo que autorizou a liberação de reservas estratégicas dos EUA para manter a oferta.
Atenção para Petrobras
Analistas de mercado afirmam que é importante ficar de olho no impacto que a produção saudita vai causar nas petroleiras pelo mundo.
No Brasil, vale acompanhar como investidores e traders vão se posicionar em relação à Petrobras (PETR3, PETR4) e às petroleiras privadas, entre elas Petro Rio e Enauta.
O mercado estima que o barril pode chegar a US$ 100 em um cenário extremo se recuperação demorar. Cenário que, em uma primeira análise é benéfico para os papéis das petroleiras.
Bolsas e petróleo (7h50min)
China (Shanghai Comp.): -0,02% (pregão encerrado)
Japão (Nikkei 225): +1,05% (pregão encerrado)
Alemanha (DAX): -0,56%
Londres (FTSE 100): -0,24%
Petróleo WTI: +7,94% (US$ 59,15)
Petróleo Brent: +8,59% (US$ 65,39)
Minério de ferro na China
Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, subiram +0,45% a 670,50 iuanes.
Futuros americanos
Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de -0,40% e o S&P 500 futuro de -0,40% às 7h53min.
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