Ibovespa futuro abre em queda nesta segunda-feira
Atualizado às 9h19min
O Ibovespa futuro (INDM19 – contrato com vencimento para 12 de junho) abriu em queda. No horário acima caía -0,81% aos 97.230 pontos.
Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.
Se em âmbito internacional há redução da aversão ao risco, no Brasil os investidores acompanham as consequências políticas da divulgação pelo site The Intercept, de que o ex-juiz e atual ministro da Justiça Sérgio Moro teria trocado mensagens com Procuradores da Lava Jato. Nessas mensagens haveria orientações sobre a atuação das investigações.
O mercado também acompanha nesta terça no Congresso Nacional a sessão decisiva marcada, às 14 horas, para o projeto de crédito suplementar que autoriza o Executivo a descumprir a chamada “regra de ouro”.
Futuros americanos
Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de +0,54% e o S&P 500 futuro em +0,51% às 9h10min.
Petróleo e minério de ferro
Petróleo Brent: +0,16% (US$ 63,39)
Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, tiveram alta de +3,18%, cotados a 729,50 iuanes.
Reforma da Previdência
O mercado acompanha com expectativa se o relator da reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), vai apresentar seu relatório durante a semana. A tendência é que ele apresente o parecer só na próxima terça-feira, 11.
No entanto, o site G1 informou que o relator disse neste domingo à noite que deve apresentar relatório sobre a proposta à comissão que analisa o tema na próxima quinta, 13. Ainda de acordo com o site, a “ideia” é criar mais uma regra de transição para o trabalhador ter direito à aposentadoria. A capitalização também deve ficar de fora.
Líderes de pelo menos nove partidos discutiram, na véspera, na casa do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os últimos detalhes do texto da reforma da Previdência. Participaram também da reunião o secretário de Previdência, Rogério Marinho, e o relator da proposta na comissão especial da Câmara, Samuel Moreira (PSDB-SP).
Um dos principais pontos em discussão diz respeito à manutenção de estados e municípios no texto, como originalmente propôs o governo. Por enquanto, a maioria resiste à ideia, temendo o desgaste que o Congresso Nacional teria com uma reforma mais dura para servidores municipais e estaduais, “Antecipadamente já estamos com essa decisão tomada [não incluir estados e municípios no texto]. Todo mundo tem que ter o ônus e o bônus. Vamos aguardar”, disse o líder do PL na Câmara, Wellington Roberto (PB).
Para Wellington Roberto, as assembleias legislativas têm que fazer o seu papel junto com o governo do estado.
O líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), mostrou-se otimista e confiante na aprovação do texto antes do recesso parlamentar de julho. Sampaio disse que nesta semana é provável que os tucanos fechem questão para aprovar o texto. “Isso está em nossa cartilha, em nosso estatuto É importante fecharmos questão sobre um tema relevante para o país”, afirmou.
Crédito suplementar no radar
O presidente Jair Bolsonaro disse no sábado que, sem a aprovação pelo Congresso Nacional do projeto de crédito suplementar de R$ 248,9 bilhões, o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado a idosos de baixa renda e pessoas com deficiência, terá que ser suspenso dia 25 deste mês.
O governo tem pressa para ver a proposta aprovada. A expectativa do secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, é de que o Congresso vote a matéria até o dia 15 de junho, caso contrário o Plano Safra 2019/2020 também será afetado, uma vez que, sem crédito garantido, não pode sequer ser anunciado.
Internacional
PIB do Japão
A economia cresceu a uma taxa anualizada de 2,2% entre janeiro e março, contra expectativa de economistas de expansão de 2,1%.
A expansão foi um pouco mais rápida do que o inicialmente estimada no primeiro trimestre.
Exportações da China crescem
As exportações da China voltaram a crescer em maio. A alta foi de 1,1% sobre o ano anterior. O mercado esperado queda.
Notícias
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Hapvida compra empresas do Grupo América
Agenda da semana
Agenda do mercado: Previdência e crédito suplementar no radar