Governo lança campanha pela reforma da Previdência e outros destaques

21 de maio de 2019 Por Redação

 

Bolsas e petróleo (7h57min)

China (Shanghai Comp.): +1,23% (pregão encerrado)

Japão (Nikkei 225): -0,14% (pregão encerrado)

Alemanha (DAX): +1,10%

Londres (FTSE 100): +0,79%

Petróleo WTI: +0,84% (US$ 63,74)

Petróleo Brent: +0,65% (US$ 72,44)

Minério de ferro na China

Contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, tiveram alta de +1,27%, cotados a 717 iuanes.

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de +0,57% e o S&P 500 futuro em +0,62% às 8h02min.

Governo lança campanha publicitária pela reforma da Previdência

Em cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro lançou na segunda, 20, a campanha publicitária em defesa da reforma da Previdência. Com o slogan Nova Previdência. Pode perguntar, as peças trazem pessoas comuns fazendo perguntas sobre a proposta em tramitação no Congresso. A campanha, que será veiculada em jornais, emissoras de rádio e televisão, internet, mídias sociais, mídia exterior e painéis de aeroportos, rodoviárias e estações de metrô, foi formulada pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) e executada pela agência Artplan. Segundo a própria Secom, serão investidos um total de R$ 37 milhões nas inserções publicitárias, que vão ao ar a partir desta segunda até meados de julho.

Em seu discurso, Bolsonaro fez um aceno ao Congresso Nacional, lembrando que cinco dos seus ministros são oriundos do Parlamento e que ele valoriza o Poder Legislativo, que dará a palavra final sobre a matéria.

Bolsonaro também fez questão de citar os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, pelo apoio que têm dado à reforma. Dirigindo-se aos parlamentares presentes à cerimônia, o presidente afirmou que está aberto a conversar, o que só não faz mais por falta de agenda. Ele disse, no entanto, esperar que não haja muitas mudanças no texto original da proposta de emenda constitucional enviada pelo governo.

Governo está aberto a mudanças na reforma da Previdência, diz relator

O governo está aberto a alterações da reforma da Previdência Social, desde que preserve a economia mínima de R$ 1 trilhão em dez anos, afirmou o relator da proposta na comissão especial da Câmara, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). Ele, no entanto, não quis adiantar nenhuma mudança.

“Há uma convergência de ideias. O governo está aberto a aceitar mudanças no projeto. Isso é importante”, declarou o deputado. “Ainda não há alterações. Há temas polêmicos. Há alguns com grande maioria entendendo que deva se alterar, mas ainda é cedo para adiantar. Vamos resolver isso. Tudo no seu tempo.”

Depois de reunir-se com o ministro da Economia, Paulo Guedes, Moreira disse que não pode adiantar nenhuma mudança na proposta por ainda estar recebendo emendas. Ele acrescentou que precisa conversar com os líderes do partido, antes de decidir que pontos alterar no texto que veio da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.

Otimismo

O ministro da Economia manifestou otimismo em relação à tramitação da reforma. “Estamos confiantes no trabalho do relator, no trabalho do Congresso e otimistas quanto ao compromisso de conseguirmos aprovar a reforma com a potência fiscal necessária para desbloquear o horizonte de investimentos no Brasil nos próximos 10, 15 anos. E assim, o Brasil retomar o crescimento e conseguir estabilidade fiscal, que é o grande objetivo”, declarou Guedes.

O relator da reforma da Previdência disse estar empenhado em votar uma proposta que não reduza a economia estimada. “Eu já tenho convicção disso [de preservar a economia de R$ 1 trilhão] há muito tempo. O Brasil está há seis anos com déficit primário. Estamos vivendo uma grande crise. O governo está com um projeto pedindo crédito suplementar de R$ 248 bilhões, dos quais R$ 200 bilhões só para a Previdência. Por isso, essa meta [de R$ 1 trilhão] é coerente”, disse Moreira.

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