Ibovespa recua com notícia de que votação da Previdência pode ficar para 2° semestre

29 de abril de 2019 Por Redação

Presidente da Câmara dos Deputados, dep. Rodrigo Maia e Jair Bolsonaro (arquivo)

 

Atualizado às 12h32min

O índice Bovespa operava estável às 12h32min.

A notícia de que a votação da reforma da Previdência pode ficar para o segundo semestre reduziu a euforia com a informação de que o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara Rodrigo Maia teriam acertado uma relação direta e sem interlocutores, o que facilita a articulação sobre a reforma.

Segundo o blog do jornalista Gerson Camorotti, do G1 e da GloboNews, lideranças do Centrão avisaram a interlocutores do Palácio do Planalto que não votam o texto antes do recesso parlamentar de julho.

Corporativo

Petrobras

As ações da Petrobras (PETR3, PETR4) tinham leve alta. A estatal informou por meio de fato relevante na noite de sexta-feira, 26,  que vai vender 8 refinarias e também reduzir a participação na BR Distribuidora. Em entrevista ao jornalista João Bordes, do site G1, o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, adiantou que pretende arrecadar cerca de US$ 15 bilhões com a venda das refinarias.

BR Distribuidora

As ações da BR Distribuidora (BRDT3) estavam entre os maiores ganhos do Ibovespa.

Ser Educacional

Os papéis da Ser Educacional (SEER3) saltavam mais de 5%. A empresa, um dos maiores grupos privados de educação do Brasil e líder nas regiões Nordeste e Norte, enviou um comunicado ao mercado na manhã desta segunda, 29, sobre a notícia veiculada pelo jornal Valor Econômico, também nesta segunda.

O Valor informou que Janguiê Diniz aceitou vender a Ser Educacional.

Mas no comunicado ao mercado arquivado nesta manhã na página da Comissão de Valores Mobiliários, a companhia informa que consultou seu acionista controlador, José Janguiê Bezerra Diniz, a respeito de tais notícias e “foi informada que não há qualquer discussão para alienação de sua participação em andamento”.

Smiles

As ações da Smiles (SMLS3) estavam entre as maiores baixas do Ibovespa. A Smiles divulgou que teve queda no lucro líquido de 8,5% no 1T19.

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