Cia.Hering tem alta de 36,1% no lucro líquido no 1T19. Ebita também aumenta
Publicado às 20h43min
A Cia.Hering (HGTX3) divulgou seus resultados do 1T19 nesta quinta, 25, após o pregão.
O lucro líquido no trimestre totalizou R$ 46,7 milhões, alta de 36,1% quando comparado ao 1T18 e, segundo a companhia, foi impulsionado pelo melhor resultado operacional além da menor alíquota efetiva de imposto de renda em função da deliberação de juros sobre capital próprio. “Excluindo o impacto do IFRS16, o lucro totalizaria R$ 47,3 milhões, alta de 37,8% quando comparado ao 1T18, impactado negativamente por R$ 1,3 milhão no resultado financeiro”, explicou a empresa.
O lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos (EBITDA) atingiu R$ 57 milhões, alta de 25,9% no 1T19, enquanto que a margem EBITDA atingiu 15,3%, alta de 2,1 p.p, essencialmente em razão de melhor performance do lucro bruto, conforme citada na seção anterior.
“Excluindo o impacto do IFRS16, o EBITDA totalizaria R$ 50,1 milhões, expansão de 10,8% e atingimento de 13,4% de margem EBITDA com alta de 0,2 p.p.”, afirmou a Hering.
A companhia afirmou que segue comprometida com uma gestão austera de despesas.
No 1T19, as despesas foram impactadas por: ajustes relacionados ao IFRS 16 (ver tabela de reconciliação – página 8) no valor de R$ 0,6 milhão no 1T19, provisionamento de R$ 4,7 milhões referente à participação de resultados no 1T19, outros ganhos não recorrentes contabilizados no 1T18, como a renegociação de contratos com prestadores de serviços no valor de R$ 4,5 milhões e reversão de provisionamento de recuperabilidade de ativos (PDD) no valor de R$ 2 milhões. “Excluindo os efeitos citados acima, as despesas operacionais teriam crescido 5,9%, o que geraria uma alavancagem operacional de 0,9 p.p. Esse crescimento é explicado, majoritariamente, pelo alta das despesas de vendas, influenciada pela boa performance das receitas da companhia que elevaram as despesas variáveis, principalmente relacionadas às premiações”, destacou a empresa.
No 1T19, a Cia. Hering gerou R$ 72 milhões de caixa livre, R$ 20,7 milhões abaixo do 1T18, explicado pelo maior investimento em capital de giro em função de um maior crescimento do negócio.
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