Após forte alta, Ibovespa encontra ‘resistência’

Gráfico diário do Ibovepa às 15h.

Atualizado às 15h01min

Gráfico do Ibovespa

De acordo com analistas gráficos consultados pela reportagem do Finance News, o Ibovespa encontra resistência ao preço na faixa começa em 98 mil pontos e vai até 98.580 pontos, o topo histórico.

Em 96.800 há uma zona de suporte e outra em 96.300, por onde passa a média móvel de 21 períodos.

O Ibovespa operava às 15h01min em alta de +2,50% aos 97.748 pontos, impactado positivamente pela valorização dos papéis da Petrobras, Bancos e da Eletrobras.

Petrobras lidera ganhos

As ações da Petrobras (PETR3, PETR4) tinham forte alta e impactam positivamente o Ibovespa. A Petrobras agitou o noticiário corporativo no fim de semana. A companhia aprovou seu plano de resiliência em que afirma a intenção de cortar US$ 8,1 bilhões de seus custos operacionais no período de 2019 a 2023. A petroleira planeja reduções nas despesas com funcionários e com menores gastos em propaganda e escritórios.

Outra notícia foi que a agência Fitch elevou a nota de crédito stand-alone da Petrobras. A estatal também assinou acordo para cessão de direitos do campo de Maromba na Bacia de Campos.

Boeing impacta Gol

A Ethiopian Airlines anunciou que suspendeu o uso do 737 MAX 8 em seus voos após o acidente que matou 157 pessoas no domingo. Foi o segundo acidente em cinco meses com esse modelo de aeronave da Boeing.

O órgão que supervisiona a aviação na China ordenou que todas as companhias aéreas do país suspendam os voos locais com o modelo Boeing 737 MAX 8. A Indonésia tomou a mesma medida.

No Brasil a Gol (GOLL4) é a única companhia a operar o Boeing 737 MAX. Os papéis da Gol operam no negativo.

As ações da Embraer (EMBR3), que abriram no negativo, também viraram para alta. A companhia está em processo para realizar uma joint venture com a empresa americana.

Azul sobe forte

As ações da Azul (AZUL4) têm forte alta de 7%. A Azul assinou acordo para adquirir nova empresa com ativos da Avianca Brasil.

CCJ no radar

Os investidores continuam de olho na reforma da Previdência. O mercado monitora a instalação na próxima quarta, 13, da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Antes disso, os investidores estão de olho nos nomes de quem vai estar na relatoria e na presidência da comissão.

O projeto proposto pelo governo passará primeiro pela CCJ da Câmara, que analisará se o texto fere algum princípio constitucional. Nessa etapa, não é analisado o mérito do texto. Em seguida, se a CCJ aprovar a constitucionalidade do texto, será criada uma comissão especial formada por deputados para discutir o mérito da proposta.