Vale: interdição de parte do sistema de tratamento de efluentes de Tubarão

8 de fevereiro de 2019 Por Redação

 

A prefeitura de Vitória determinou ontem (quinta-feira, 7 de fevereiro) a interdição de parte do sistema de tratamento de efluentes da Unidade Tubarão, em Vitória (ES), o que afeta o pátio de insumos, os serviços portuários de carvão e as usinas de pelotização 1 a 4.

A Vale (VALE3) afirma que está cumprindo a determinação de imediato e vai analisar o teor do auto de interdição para adotar as medidas cabíveis.

“Nas últimas fiscalizações realizadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente não foi constatada nenhuma irregularidade nesse sistema e os laudos de monitoramento de outubro a dezembro de 2018 indicam que os efluentes estão dentro dos parâmetros estabelecidos. A Vale ressalta que monitora os corpos d’água que recebem efluentes há mais de 30 anos, sem que haja qualquer alteração na qualidade da água”, destacou a mineradora.

Vale informa sobre relatório de risco de barragem

A Vale informou que a Agência Nacional de Mineração (“ANM”) determinou a evacuação de área à jusante da barragem Sul Superior da Mina Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG), depois de ser informada pela Vale que a empresa estaria dando início ao nível 1 do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (“PAEBM”).

A mineradora ressaltou que a decisão é preventiva e aconteceu após a empresa de consultoria Walm negar a Declaração de Condição de Estabilidade da estrutura.

A ação teve início na madrugada de hoje (8/2) e vai abranger cerca de 500 pessoas nas comunidades de Socorro, Tabuleiro e Piteiras, todas situadas na cidade de Barão de Cocais, distante 100 km de Belo Horizonte.

“Como medida de segurança, a Vale está intensificando as inspeções da barragem Sul Superior. Também será implantado equipamento com capacidade de detectar movimentações milimétricas na estrutura. A Vale está trazendo consultores internacionais para fazer nova avaliação da situação no próximo domingo”, afirmou a mineradora.

A barragem Sul Superior é uma das dez barragens a montante inativas remanescentes da Vale, e faz parte do plano de aceleração de descomissionamento anunciado dia 29 de janeiro.

A referida barragem suportava a produção da mina de Gongo Soco, cuja produção de minério de ferro foi paralisada pela Vale em abril de 2016.

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