Previdência no radar, temores com China e outros destaques para esta sexta

15 de fevereiro de 2019 • Por Redação

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Inflação desacelera na China

Os preços ao produtor na China desaceleram pelo 7º mês seguido e aumentaram os temores de deflação no país. O índice de preços ao produtor subiu em janeiro 0,1% sobre o ano anterior, de acordo com dados da Agência Nacional de Estatísticas, uma forte desaceleração em relação ao 0,9% do mês passado.

Já a inflação ao consumidor desacelerou em janeiro na comparação com dezembro para a mínima de 12 anos.

Bolsas e petróleo (7h45min)

Japão (Nikkei 225): -1,13% (pregão encerrado)

China (Shanghai Comp.): -1,37% (pregão encerrado)

Londres (FTSE 100): +0,18%

Alemanha (DAX): -0,05%

Petróleo WTI: +0,26% (US$ 54,55)

Petróleo Brent: +0,43% (US$ 64,85)

Minério na China

Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, subiram +0,32% (624 iuanes/tonelada).

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de -0,19% e o S&P 500 futuro -0,17% às 7h46min.

Mercado ainda repercute Previdência

Nesta sexta-feira os investidores continuam repercutindo os pontos da reforma da Previdência que foram divulgados na véspera.

O presidente Jair Bolsonaro e a equipe econômica do governo decidiram que a proposta de reforma da Previdência fixará uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e 62 anos para mulheres, com um período de transição de 12 anos.

O mercado gostou e o Ibovespa disparou na reta final do pregão.

A proposta de reforma do sistema previdenciário será encaminhada ao Congresso na próxima quarta-feira (20).

O secretário especial de Previdência, Rogério Marinho, disse que a equipe econômica defendeu uma idade mínima de 65 anos para homens e para mulheres. Já o presidente discordava da idade mínima das mulheres: queria 60 anos. Além disso, o tempo de transição desejado pelos economistas era de dez anos, algo também negociado por Bolsonaro, que queria 20 anos de transição. No final, o consenso ficou em 12 anos.

Mais altas do Ibovespa?

Segundo analistas gráficos ouvidos pela reportagem do Finance News, após a forte alta de ontem, o índice tem como alvo as resistências em 98.393 e depois no topo histórico em 98.588 pontos.

Negociações entre China e EUA

Também está no radar dos investidores as negociações comerciais entre China e Estados Unidos.

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, afirmou no Twitter nesta sexta-feira que ele e o representante de Comércio, Robert Lighthizer, tiveram encontros produtivos com o vice-premiê da China, Liu He.

Não foram revelados mais detalhes.

A trégua na guerra tarifária encerra 1° de março. Washington ameaça aumentar de 10% para 25% as tarifas sobre as importações chinesas em um valor de 200 bilhões de dólares por ano.

Empresas que divulgam resultado nesta sexta

A Usiminas divulgou o resultado do 4T18. nesta manhã No 4T18, a companhia registrou lucro líquido de R$ 401,4 milhões. Dessa forma reverteu o prejuízo em relação ao 4T17, quando teve prejuízo de R$ 45 milhões.

No ano de 2018, a companhia registrou lucro líquido de R$ 828,7 milhões, contra lucro líquido de R$315,1 milhões em 2017.

O EBITDA Ajustado foi de R$830,3 milhões no 4T18, contra R$702,8 milhões no 3T18, uma elevação de R$127,5 milhões, principalmente em função do reconhecimento do valor do principal dos créditos fiscais relativos à exclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS em R$418,7 milhões, valor registrado na Controladora e Usiminas Mecânica, e do reconhecimento do valor do principal a receber da Eletrobras em R$186,0 milhões, parcialmente compensados por menores volumes de venda de aço e de minério de ferro no período, e por outros efeitos não recorrentes em R$136,4 milhões.

A Alpargatas divulga o resultado após o pregão.