Mercado na expectativa pelo governo Bolsonaro

2 de janeiro de 2019 Por Redação

Presidente Jair Bolsonaro chora ao deixar o Congresso Nacional após tomar posse

 

Bolsas e petróleo (8h02min)

Japão (Nikkei 225): -0,31% (pregão encerrado)

China (Shanghai Comp.): -1,15% (pregão encerrado)

Londres (FTSE 100): -1,08%

Alemanha (DAX): -0,48%

Petróleo WTI: -0,81% (US$ 45,04)

Petróleo Brent: -1,02% (US$ 53,25)

Minério na China

Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, caíram -0,61% (490 iuanes/tonelada).

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de -1,47% e o S&P 500 futuro -1,46% às 8h02min.

Mercado na expectativa pelo governo Bolsonaro

Após a posse ontem, traders e investidores aguardam com expectativas as primeiras medidas que o governo de Jair Bolsonaro vai adotar na área econômica.

No radar estão as negociações envolvendo a Reforma da Previdência. O mercado espera que o novo presidente vai aproveitar o texto base do governo de Michel Temer, o que dá mais agilidade ao trâmite da reforma.

Esqueceu?

Em seu primeiro discurso como presidente da República, Bolsonaro, em cerca de dez minutos, anunciou, sem detalhar, que fará reformas estruturantes e criará um círculo virtuoso de confiança na economia. O político do PSL não mencionou nem principal reforma para ajustar as contas públicas: a da Previdência.

Analistas são unânimes em afirmar que sem alterar a Previdência, o rombo nas contas continuará a aumentar. Detalhe: eles afirmam também que o governo precisar aprovar ainda este ano essa reforma enquanto tem capital político para isso.

A expectativa é que o novo governo apresente a proposta de Reforma da Previdência em fevereiro.

Bolsonaro dedicará boa parte da manhã à política externa

O presidente Jair Bolsonaro terá úm dia bastante intenso hoje (2), pois há compromissos começando às 9h e seguindo até o final da tarde. Inicialmente, ele vai se dedicar à política externa, com reuniões com presidentes, chanceleres e representantes de governos estrangeiro. Em dois momentos, ele participa de cerimônias de transmissão de cargo de cinco ministros.

Às 10h, Bolsonaro se reúne com o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Em seguida, a conversa será com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.

Depois, ele se reúne com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, e o vice-presidente do Parlamento da China, Ji Bingxuan.

O presidente participa da cerimônia de transmissão do cargo dos ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência), general Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo) e general Augusto Heleno (Segurança Institucional).

No final do dia, Bolsonaro também deve comparecer à solenidade de transmissão do cargo do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo.

Desaquecimento da indústria chinesa

O Índice dos gerentes de compras (PMI na sigla em inglês) elaborado pelo grupo de mídia Caixin confirmou o desaquecimento da indústria na China. Caiu de 50,2 para 49,7.

O PMI oficial já havia mostrado uma queda, conforme dados divulgados no último dia 30 pelo Departamento Nacional de Estatísticas.

Acima de 50 indica expansão na atividade manufatureira, enquanto que abaixo de 50 mostra contração.

Trégua comercial

Durante o feriadão, uma notícia chegou a animar o mercado americano. O presidente dos EUA, Donald Trump, disse no fim de semana que grandes progressos estão sendo feitos nas negociações comerciais com a China.

“Tive uma longa e muito boa conversa por telefone com o presidente Xi da China. O negócio está se movendo muito bem. Se feito, será muito abrangente, abrangendo todas as disciplinas, áreas e pontos de disputa. Grande progresso sendo feito!”, escreveu Trump no Twitter.

Segundo a agência estatal chinesa, Xinhua, o presidente Xi Jinping disse que a China e os Estados Unidos estão trabalhando para implementar a trégua na guerra tarifária negociada no começo de dezembro.

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