Ibovespa rompe ‘resistências’ e renova máxima histórica

9 de janeiro de 2019 Por Redação

Gráfico diário do Ibovespa às 15h10min: índice rompe as resistências de curto prazo e a consolidação indicada pelo retângulo

 

Atualizado às 15h10min

Gráfico do Ibovespa

O índice Bovespa rompeu no pregão desta quarta-feira as resistências de curto prazo e também a consolidação que já durava quatro pregões. Esse rompimento é com o volume se mantendo em alta, o que traz um viés positivo para o índice.

Ibovespa

Às 15h10min o Ibovespa subia +1,51% aos 93.386 pontos. É uma nova máxima histórica do índice. Os papéis da Petrobras, Vale e do Itaú tinham alta e ajudavam a impulsionar o Ibovespa.

Informações de que os Estados Unidos e a China reduziram as diferenças em relação às disputas comerciais trazem um certo alívio nas Bolsas pelo mundo.

Autoridades da China e dos Estados Unidos encerraram nesta quarta as negociações comerciais em Pequim.

Os detalhes serão divulgados em breve. A expectativa é de que um acordo evite uma guerra comercial ainda mais intensa, o que afetaria a economia global.

Outro fator que deixa os investidores animados, é a possibilidade de que a Reforma da Previdência seja mais profunda. Em entrevista à rádio Jovem Pan, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que, junto com seu colega da Economia, Paulo Guedes, espera apresentar na próxima semana ao presidente Jair Bolsonaro um projeto completo de reforma da Previdência.

A intenção do governo é apresentar um pacote único ao Congresso para reformar o sistema previdenciário, em vez de uma reforma fatiada, afirmou Onyx.

Dólar

O dólar tinha queda de -0,75% cotado em R$ 3,69.

Atenção: Ata do BC americano será divulga às 17h

Um dos principais destaques na agenda desta quarta-feira, 9, é a divulgação da ata das reuniões do Federal Reserve (Banco Central americano) realizadas em dezembro, quando o Fed elevou em 0,25 ponto percentual os juros nos Estados Unidos para faixa entre 2,25% e 2,50 ao ano.

O mercado espera por sinalizações sobre o rumo das taxas.

Dias atrás, o presidente do Fed de Dallas, Robert Kaplan, disse que os recentes selloffs nos mercados financeiros justificam uma pausa em novos aumentos das taxas de juros até que as incertezas se dissipem.

Já o chairman do Fed, Jerome Powell, prometeu em um encontro na última sexta, 5, paciência e sensibilidade devido ao atual contexto.

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