Atualizado às 14h45min
O Ibovespa caía às 14h45min -2,18% (95.547 pontos) arrastado pela forte baixa das ações da Vale (VALE3).
Traders e investidores repercutem nesta segunda a tragédia provocada pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho.
No horário acima as ações derretiam -22,15%.
O rompimento da barragem foi o começo de uma série de notícias negativas envolvendo a Vale nos últimos dias. Entre elas estão a de que a Vale suspendeu os dividendos e juros sobre o capital próprio e um possível rebaixamento, já que a S&P colocou os ratings da Vale em observação.
A tragédia também tem reflexos nos papéis da Bradespar (BRAP4), holding que detém ações da Vale. As ações caíam -22,9%.
As ações da CSN (CSNA3) também estavam entre as maiores quedas. A empresa tem uma importante divisão de mineração e pode ser impactada com o aumento do rigor da fiscalização em áreas de barragens de rejeitos.
O Banco do Brasil (BBAS3) é afetado indiretamente pela queda da Vale. Isso porque a Previ é um dos maiores acionistas da Vale por meio da Litel Participações. A Litem tem aproximadamente 18% da Vale. A Previ tem 80% de participação na Litel.
O IRB Brasil (IRBR3) cai 1,5% a R$ 86,66. Outras seguradoras também tem baixa com incertezas sobre eventuais custos relacionados ao rompimento da barragem em Brumadinho e danos a imóveis e automóveis da região. Sul América (SULA11) e a Porto Seguro (PSSA3) também tinham queda.
A temporada de divulgação de resultados do 4T18 e de 2018 começa a ganhar força nesta semana.
A Cielo vai apresentar o balanço nesta segunda, 28, após o pregão. Os papéis da Cielo (CIEL3) tinham alta.
O Santander divulga balanço na quarta e o Bradesco, na quinta.
Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, subiram +2,80% (550,5 iuanes/tonelada). Durante a sessão chegou a subir +6%.
Traders do setor repercutem a suspensão das operações da Vale na mina Córrego do Feijão após o rompimento da uma barragem. A Vale é a maior produtora global do minério de ferro.
Mesmo assim analistas avaliam que os preços não devem ter grandes variações nas sessões seguintes, já que o fechamento da mina Córrego do Feijão resultará em uma redução de 1,5% na produção da Vale, um impacto muito pequeno sobre a oferta.
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