Ibovespa vira para alta com Fed. Dólar cai

3 de janeiro de 2019 Por Redação

Atualizado às 11h08min

O Ibovespa abriu em baixa mas se recuperou e virou para alta. No horário acima subia +0,54% aos 91.499 pontos.

O presidente do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA) de Dallas, Robert Kaplan, disse nesta quinta-feira que os recentes selloffs nos mercados financeiros justificam uma pausa em novos aumentos das taxas de juros até que as incertezas se dissipem.

Essa declaração fez que com os futuros americanos reduzissem as perdas.

Na véspera o Ibovespa fechou no maior patamar em pontos de sua história ao subir +3,56%. O apoio do PSL à reeleição de Rodrigo Maia na Câmara, o que pode ajudar no trâmite das reformas, e as falas do ministros recém empossados levaram euforia à Bolsa.

Dólar

O dólar operava em baixa. Às 11h caía -0,95% cotado em R$ 3,77.

Corporativo

B3

A B3 (B3SA3) fez um esclarecimento nesta quinta, 3, em referência à contratação a ser executada de derivativos relacionados a ações de sua própria emissão (equity swap), aprovada pelo conselho de administração, em reunião realizada em 14 de dezembro de 2018.

Em fato relevante a B3 afirmou que “não obstante a liquidação das operações envolvendo tais derivativos seja exclusivamente financeira, uma ou mais contrapartes envolvidas podem decidir negociar ações de emissão da companhia e, eventualmente, influenciar na cotação de mercado dessas”.

BR Distribuidora

A BR Distribuidora (BRDT3) informou que recebeu valores referentes aos Instrumentos de Confissão de Dívidas – ICDs assinados com a Eletrobras e suas controladas distribuidoras de energia.

Até o presente momento, a companhia recebeu o montante de aproximadamente R$ 1 bilhão e 605 milhões, dos quais R$ 142 milhões correspondem à 8ª parcela.

A BR também informou que foi concluída a operação de transferência do controle acionário da companhia Boa Vista Energia e, por sua vez, a Eletrobras assumiu a totalidade da dívida da Boa Vista Energia com a Petrobras Distribuidora no montante de R$ 157 milhões em 10/12/2018.

Na política

Bolsonaro reúne ministros para tratar de temas prioritários do governo

Diante de 22 ministros já empossados, o presidente Jair Bolsonaro iniciou há pouco, no Palácio do Planalto, a primeira reunião do primeiro escalão de seu governo. O encontro, que ocorre dois dias depois da posse, deve concentrar temas prioritários de cada ministério.

Desburocratização e enxugamento da máquina pública e melhoria da qualidade de serviços prestados à população brasileira estarão sobre a mesa. Hoje, mais de 300 funcionários comissionados que integravam a Casa Civil da Presidência da República na última gestão foram exonerados. A medida foi adotada para uma nova composição de equipe mais alinhada com o novo governo.

Temas mais específicos – como o avanço da reforma da Previdência – que exige esforço redobrado das equipes econômicas e de articulação política, também devem tomar grande parte das conversas.

Ao longo de toda a transição, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, conversou com parlamentares para tentar construir uma relação entre o Legislativo e o Executivo dentro de novos moldes.

Determinado a pôr fim à política do “toma lá, dá cá”, baseada na concessão de cargos em troca de apoio em votações no Congresso Nacional, Onyx costurou, ao longo das últimas semanas, um diálogo em busca de uma base forte que possa garantir o avanço de projetos como a revisão da lei previdenciária. O tema é defendido como fundamental para o equilíbrio das contas públicas.

Paralelamente, a equipe comandada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, busca o melhor formato de texto com o propósito de garantir o avanço da proposta.

Dados da economia americana na agenda

Dados da economia americana são destaques na agenda desta quinta. Às 11h15min vai ser divulgado o Relatório Nacional de Emprego ADP de dezembro. Esse relatório é uma medida da variação mensal de emprego  privado não-agrícola. Às 13h vai ser apresentado o PMI industrial ISM (Institute of Supply Management).

Notícias

Notícia da BRF, Telebras, B3 e da EDP Brasil

Conselho da Renova Energia não aprova oferta apresentada pela AES Tietê

Guedes: reforma da Previdência e abertura de mercado são prioridades