A barreira que o Ibovespa precisa romper

7 de dezembro de 2018 • Por Redação

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Gráfico do Ibovespa

De acordo com analistas gráficos ouvidos pelo Finance News, o Ibovespa enfrenta uma “barreira” pela frente, que precisa ser rompida para alcançar novas máximas. Essa resistência começa em 89.560 e vai até a região de 90 mil pontos. São dois topos que precisam ser rompidos, afirmam. O índice encontra suportes imediatos em 89.100 e 88.500 pontos.

Ibovespa em alta

O Ibovespa operava às 14h10min em alta de +0,58% (89.361 pontos) impulsionado pelos papéis da Petrobras e da Eletrobras.

O índice passou a subir com mais força após a divulgação do Payroll, que mostrou que os EUA geraram 155 mil novos empregos em novembro, abaixo do esperado. A taxa de desemprego permaneceu no menor patamar em 49 anos: 3,7%.

O Payroll é importante porque é levado em consideração pelo Banco Central americano na formulação da política de juros. Menos geração de emprego leva o mercado a apostar que o BC não vai aumentar o ritmo de elevação dos juros, o que é bom para as Bolsas.

Dólar vira para queda

O dólar reduziu os ganhos e virou para queda de -0,28% cotado em R$ 3,86 às 14h.

Eletrobras

As ações da Eletrobras (ELET3, ELET6) estavam entre as maiores altas. A Eletrobras confirmou nesta sexta o leilão da Amazonas Energia para dia 10.

Petrobras sobe com acordo na Opep

As ações da Petrobras (PETR3, PETR4) passaram a subir com força à medida que o preço do barril de petróleo disparava nesta sexta.

Segundo a imprensa internacional, a Organização de Países Exportadores de Petróleo, a Opep, tem um acordo para cortar 1,2 milhão de barris por dia na produção mundial de petróleo.

Vale estável

Os papéis da Vale (VALE3), que operavam perto da estabilidade, passaram a subir. Nesta sexta houve valorização dos contratos futuros mais líquidos do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, que subiram +0,64% (475 iuanes/tonelada).

IPCA caiu -0,21% em novembro, abaixo do esperado

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA de novembro apresentou queda de -0,21%, enquanto em outubro a taxa foi de 0,45%. Este resultado foi o menor desde junho de 2017, quando o IPCA ficou em -0,23%. Para um mês de novembro, foi a menor taxa desde a implantação do Plano Real, em 1994. O acumulado no ano ficou em 3,59%, acima dos 2,50% registrados em igual período de 2017. Na ótica dos últimos doze meses, o índice ficou em 4,05%, abaixo dos 4,56% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2017, a taxa atingiu 0,28%.