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Ibovespa opera em queda nesta quarta-feira

Atualizado às 11h07min

Após operar perto da estabilidade o índice Bovespa virou para o negativo nesta quarta-feira. No horário acima caía -0,87% aos 72 mil 167 pontos.

As ações dos grandes bancos, setor importante do Ibovespa, passaram a ter baixa depois de abrirem no positivo.

Os papéis da Petrobras (PETR3, PETR4) também viraram para o negativo com queda de mais de 2%.

Após caírem mais 2%, os papéis da Gerdau (GGBR4) reduziram as perdas para -1%. Uma decisão desfavorável para a siderúrgica impacta o preço das ações. A 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, proferiu decisão desfavorável para a companhia, referente a processos decorrentes de representação de dois sindicatos de construção civil de São Paulo, alegando que a Gerdau S.A. e outros produtores de aços longos no Brasil teriam infringido a legislação antitruste. A decisão de 1ª instância condenou a companhia ao pagamento de multa equivalente a 7% do faturamento bruto do exercício anterior à instauração do Processo Administrativo, no ano 2000, excluídos impostos, valor esse que, conforme a última atualização pela Contadoria Judicial, correspondia a R$417.819.805,95 em 01/08/2013.

Os papéis da Vale (VALE3) operavam em queda de -0,7%.

Mercado à espera da decisão do Fed

Os investidores e especulares aguardam a decisão sobre os juros nos Estados Unidos. O comunicado é às 15h desta quarta-feira. Logo após haverá uma entrevista coletiva com o presidente do Fed, Jerome Powell.

O mercado espera o segundo aumento da taxa no ano de 0,25 p.p. para a faixa de 1,75% a 2,00%.

Em maio, o Banco Central americano o (Federal Reserve), decidiu manter a taxa de juros do país no patamar entre 1,5% e 1,75%.

A última elevação dos juros ocorreu na reunião de 20 e 21 de março, quando o Fed subiu as taxas em 0,25 ponto percentual.

À época, o Federal Reserve previa outros dois aumentos dos juros este ano, embora um número crescente de autoridades monetárias veja três altas como uma possibilidade.

Um possível aumento nos juros acima do ritmo previsto traz pressão negativa para as Bolsas no curto prazo. Além disso, impacta o câmbio de muitos países, principalmente os emergentes.

Leia também:

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Redação

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