A Petrobras (PETR3, PETR4) teve lucro líquido de R$ 6,9 bilhões no 1T18, alta de 56% em relação ao 1T17. No mesmo trimestre de 2017, o lucro líquido foi de R$ 4,4 bilhões. O resultado do lucro veio acima do esperado por analistas, que projetavam em torno de R$ 4,8 bilhões.
É o melhor resultado trimestral desde o início de 2013.
De acordo com a estatal, o lucro foi impactado por:
-Ganho de R$ 3,223 bilhões com a venda dos campos de Lapa, Iara e Carcará
-Aumento dos preços internacionais do petróleo, que resultou em maiores margens nas exportações
-Maior lucro com vendas combustíveis e derivados
-Maiores margens e volumes na comercialização de gás natural
-Menores gastos com ociosidade de equipamentos e redução das despesas
O EBITDA Ajustado* aumentou 2% em relação ao 1T-2017, para R$ 25.669 milhões, devido ao incremento das margens de vendas e a margem do EBITDA Ajustado foi de 34%.
O Fluxo de Caixa Livre* permaneceu positivo pelo décimo segundo trimestre consecutivo, atingindo R$ 12.993 milhões no 1T-2018, 3% inferior ao primeiro trimestre do ano anterior, principalmente em função do pagamento da primeira parcela do acordo da Class Action e do prêmio para contratação de opções de venda para proteger o preço de parte da produção de óleo.
O endividamento bruto reduziu de R$ 361.483 milhões, em dezembro de 2017, para R$ 340.979 milhões e o endividamento líquido de R$ 280.752 milhões para R$ 270.712 milhões. Em dólares, a queda do endividamento líquido foi de US$ 84.871 milhões para US$ 81.447 milhões, representando uma redução de 4%. Além disso, a gestão de dívida possibilitou o aumento do prazo médio de 8,62 anos para 9,26 anos, com aumento da taxa média dos financiamentos de 6,1% para 6,2%.
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O Conselho de Administração da Petrobras aprovou a distribuição de remuneração antecipada aos acionistas sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio (JCP).
O valor a ser distribuído, no montante de R$ 652,2 milhões, correspondente a um valor bruto de R$ 0,05 por ação, que será pago em 25 de maio de 2018 na proporção da participação de cada acionista e provisionado nas demonstrações contábeis do 2º trimestre de 2018, com base na posição acionária de 21 de maio de 2018.
A partir do primeiro dia útil após a data de corte (21 de maio de 2018), as ações passarão a ser negociadas ex-juros sobre capital próprio na B3 e demais bolsas de valores onde a companhia está listada.
“Esta antecipação de JCP deverá ser imputada ao dividendo mínimo obrigatório, inclusive para fins de pagamento de dividendos mínimos prioritários das ações preferenciais.
Sobre os valores de R$ 0,05 por ação ordinária ou ação preferencial referente ao JCP incidirá imposto de renda retido na fonte.
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