Minério e petróleo em alta e outros destaques

15 de maio de 2018 Por Redação

Bolsas, minério e petróleo (8h03min)

Japão (Nikkei 225): -0,21%

China (Shanghai Comp.): +0,57%

Londres (FTSE 100): +0,20%

Alemanha (DAX): +0,08%

Petróleo WTI (EUA): +0,87% (US$ 71,58)

Petróleo Brent: +1,06% (US$ 79,06)

Contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China: +0,31% (485,5 iuanes/tonelada)

Começa reunião do Copom

A terceira reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), começa na terça-feira, 15, e segue até o dia seguinte, quando será anunciada a taxa Selic. A divulgação é só no fim da tarde de quarta.

Em março, o Copom reduziu a Selic pela décima segunda vez seguida, de 6,75% ao ano para 6,5% ao ano, o menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986.

O economista da Órama Investimentos, Alexandre Espírito Santo, acredita que a recente alta do dólar não deve elevar a inflação e fazer com que o BC desista de reduzir os juros, neste mês. “Essa alta do dólar tem motivos muito específicos. Lá fora o dólar está forte no mercado internacional. Isso por conta da perspectiva da mudança da política do Banco Central americano [expectativa de aumento dos juros nos Estados Unidos, o que atrai dinheiro para economias avançadas, provocando a fuga de capitais financeiros de países emergentes, como o Brasil]. Existe um outro motivo que é o estresse no mercado da Argentina”, disse se referindo à crise no país vizinho, que recorrerá a empréstimo do Fundo Monetária Internacional (FMI) para reequilibrar a situação financeira. “E alguns investidores também estão saindo do país [do Brasil], nada muito grande. Isso aumenta a pressão sobre o dólar”, acrescentou.

“A inflação está muito comportada. Acredito que a Selic vai cair 0,25 ponto percentual e aí sim, o Banco Central vai parar, porque o intuito é colocar a inflação mais perto do centro da meta. A partir do ano que vem, o centro da meta muda”, disse Espírito Santo.

Mercado de olho no dólar

Mesmo após anunciar ajustes para ampliar a oferta de contratos de swap cambial, que equivale à venda de dólares no mercado futuro (uma forma de evitar a fuga de capitais do país), o Banco Central (BC) não conseguiu segurar uma nova alta da moeda norte-americana no pregão desta segunda-feira (14). O dólar comercial acabou fechando o dia cotado R$ 3,628, uma alta de 0,73%. Trata-se do maior valor desde abril de 2016, quando a moeda chegou a valer R$ 3,693.

Analistas do mercado avaliam que pesou na alta do dólar ontem foi a pesquisa CNT/MDA que aponta Bolsonaro, Marina e Ciro Gomes a frente na intenção de voto. O candidato pró-reformas, Geraldo Alckmin, teve queda acima da margem de erro em relação à pesquisa anterior.

Empresas que divulgam resultado nesta terça

– Eletrobras e Itaúsa divulgam balanço trimestral (horário não informado).

– Transmissão Paulista divulga balanço trimestral antes do pregão.

– Cemig, Oi, Saraiva e CPFL Energia divulgam balanço após o pregão.

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