Ata do BC americano, minério em queda e outros destaques

23 de maio de 2018 Por Redação

Bolsas, minério e petróleo (7h49min)

Japão (Nikkei 225): -1,18%

China (Shanghai Comp.): -1,41%

Londres (FTSE 100): -0,69%

Alemanha (DAX): -1,50%

Petróleo WTI (EUA): -0,66% (US$ 71,72)

Petróleo Brent: -0,90% (US$ 78,84)

Contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China: -0,76% (456,5 iuanes/tonelada)

Europa e Ásia

As principais Bolsas na Europa operam em queda.

O PMI (índice de gerente de compras) Composto preliminar do IHS Markit para a zona do euro caiu em maio para a mínima de 18 meses de 54,1 de 55,1 no mês anterior, bem abaixo da média das projeções que era de 55.

Na Ásia, destaque para as Bolsas na China, que tiveram a maior queda em um mês nesta quarta, pressionados pela queda de mineradoras de carvão. Pequim interveio para desaquecer o mercado de carvão no país.

Ata do Fomc

A divulgação da ata do Fomc (Comitê que decide os juros nos Estados Unidos) ocorre nesta quarta-feira, 23, às 15h.

A expectativa é que o documento traga mais detalhes sobre se haverá três ou quatro aumentos na taxa de juros americana.

O mercado de ações teme uma possível aceleração da alta dos juros nos EUA porque isso é negativo para as Bolsas.

Em maio o Federal Reserve decidiu manter a taxa de juros do país no patamar entre 1,5% e 1,75%.

Em comunicado no começo de maio o Banco Central americano afirmou que o mercado de trabalho continua se fortalecendo e que a atividade econômica sobe a uma taxa moderada.

PMI dos EUA

Outro dado da economia americana que chama a atenção do Mercado nesta quarta é o Índice de atividade dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial e de serviços.

IPCA-15

Os investidores também vão estar de olho no resultado do IPCA-15, que vai ser divulgado às 9h desta quarta.

Redução do preço dos combustíveis

O mercado também acompanha as movimentações no Planalto e no Congresso para tentar controlar o preço dos combustíveis.

Os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciaram na véspera que o governo vai zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) cobrada sobre os combustíveis. Os parlamentares informaram que os recursos que poderão ser obtidos com o projeto que reonera setores da economia, ainda em tramitação no Congresso, serão usados para reduzir o impacto sobre o aumento do preço do diesel.

Em suas contas pessoais no Twitter, Maia e Eunício disseram que a decisão foi acertada com o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia. O anúncio de ambos ocorreu de forma surpreendente, já que, até o fim da manhã de hoje (22), o ministro considerava “reduzido” o espaço para diminuir os tributos dos combustíveis. A equipe econômica do governo ainda não se manifestou sobre o assunto.

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