MANCHETE 2

Notícia da Vale, Lupatech, Qgep e da Embraer

Atualizado às 8h48min

Vale vai divulgar resultado dia 27 de fevereiro

A Vale (VALE3) informou na noite desta sexta-feira, 2, que divulgará o relatório de desempenho financeiro referente ao quarto trimestre de 2017 (4T17) no dia 27 de fevereiro de 2018, terça-feira, após o fechamento dos mercados.

A Vale divulgará simultaneamente o relatório de desempenho financeiro consolidado em IFRS (International Financial Reporting Standards), expressos em USD e em R$.

A mineradora também vai divulgar o relatório de produção do 4T17 no dia 16 de fevereiro de 2018, sexta-feira, antes da abertura dos mercados.

A empresa afirmou que a partir de agora, o relatório de produção será divulgado cerca de 10 dias antes do relatório de desempenho financeiro e incluirá informações sobre o desempenho das vendas no trimestre. No dia 28 de fevereiro será realizada uma conferência telefônica/webcast às 11:00 horas da manhã, horário do Rio de Janeiro (9:00 horas da manhã em Nova Iorque e 14:00 horas em Londres).

Lupatech obtém sentença favorável na Justiça

A Lupatech (LUPA3) informou que obteve decisão favorável em mandado de segurança impetrado contra a Receita Federal.

A medida judicial assegura à empresa o direito de retificação de sua Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais, com o fim de expurgar impostos que haviam sido declarados sem que houvesse o dever legal de fazê-lo, tendo o mérito sido apreciado e julgado favoravelmente à Lupatech.

A justiça em 1º grau determinou que a companhia seja autorizada pela Receita Federal a retificar suas declarações com o fim de expurgar os valores indevidamente registrados no prazo de 90 dias, estando suspensa a exigibilidade do crédito da Certidão de Dívida Ativa correspondente até o trânsito em julgado do processo.

O valor dos tributos afetados pela decisão é de R$ 38 milhões e 768 mil reais.

QGEP tem US$ 45 milhões a receber por venda de bloco e avalia dividendos

A QGEP Participações (QGEP3) informou nesta sexta, 2, sobre o cronograma de pagamentos relativos à venda de sua participação no Bloco BM-S-8 para a Statoil.

A petroleira confirmou que recebeu US$ 189,5 milhões da Statoil no final de 2017, representando metade do valor total de aquisição dos 10% de participação da QGEP no Bloco BMS-8. “Espera-se que o segundo pagamento, no valor de US$ 45 milhões, seja recebido no prazo de 30 dias úteis após a publicação no Diário Oficial da assinatura do Contrato de Partilha da área adjacente ao Bloco, ocorrida hoje”, explicou a empresa.

O pagamento remanescente, que representa 38% do preço de compra, será pago à QGEP após a assinatura do Acordo de Individualização de Produção, ou Unitização.

“A venda estratégica de nossa participação no Bloco BM-S-8 aumentou significativamente nossa posição de caixa, que já era bastante sólida, e reduziu nossas obrigações de investimento de médio e longo prazos. Ingressamos em 2018 focados no planejamento de alocação de capital, incluindo a avaliação dos investimentos na carteira de ativos de produção e exploração e a potencial distribuição de dividendos extraordinários para nossos acionistas”, afirmou Paula Costa Côrte-Real, Diretora Finaneira e de Relações com Investidores da QGEP.

Embraer confirma que poderá criar outras ‘sociedades’ com a Boeing

Depois da notícia veiculada pelo jornal O Globo, de que a Embraer (EMBR3) e a Boeing podem criar uma terceira empresa, a fabricante brasileira fez alguns esclarecimentos na noite desta sexta.

A Embraer disse que têm mantido entendimentos, inclusive por meio do grupo de trabalho, do qual o Governo Brasileiro participa, com vistas a avaliar possibilidades para combinação de negócios.

“Destaca-se que a Embraer não aceitou e tampouco recebeu proposta da Boeing Co., uma vez que as partes envolvidas ainda estão analisando possibilidades de viabilização de uma combinação de seus negócios, que poderão incluir a criação de outras sociedades”, afirmou.

A Embraer reiterou, no entanto, que não há garantia de que a referida combinação de negócios venha a se concretizar.

“Quando e se definida a estrutura para combinação de negócios, sua eventual implementação estará sujeita à aprovação não somente do Governo Brasileiro, mas também dos órgãos reguladores nacionais e internacionais e dos órgãos societários das duas companhias”, explicou a fabricante de aviões.

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Redação

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