Atualizado às 9h14min
O Ibovespa futuro (INDJ18 – com vencimento para 18 de abril) abriu em queda. No horário acima caía 0,63% aos 85 mil 105 pontos.
Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.
Os principais índices americanos futuros (Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq) operavam em queda no horário acima. Depois do feriado na véspera, Wall Street volta a operar nesta terça-feira, o que aumenta a liquidez em mercados como o Brasil.
Na China, o feriado de ano novo lunar continua.
Um dos temas que o mercado repercute nesta terça-feira, 20, é a pauta prioritária do Planalto, anunciada na véspera.
Com a decisão pela intervenção federal no Rio de Janeiro, que impossibilita a votação de qualquer proposta de emenda à Constituição, como é o caso da reforma da Previdência, o governo elencou 15 pontos considerados importantes para o país do ponto de vista fiscal e econômico.
Dentre os pontos colocados estão a simplificação tributária (reforma do PIS/Cofins); o marco legal de licitações e contratos; o programa de recuperação e melhoria empresarial das estatais; a desestatização da Eletrobras e a nova lei de finanças públicas.
De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, a decisão foi tomada pelo presidente Michel Temer após constatada a impossibilidade de tramitação da reforma durante a intervenção no Rio de Janeiro.
Chama a atenção a Reforma do PIS/COFINS – Simplificação Tributária, que pode reduzir impostos para alguns setores, mas aumentar o de outros.
Os ministro e líderes negam que a reforma da Previdência esteja enterrada. Para Padilha, é possível aprová-la em outubro, após as eleições. Ele entende que os parlamentares que hoje não votam com o governo podem mudar de ideia caso não sejam reeleitos. Já o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirma que “as condições políticas [para aprovação da reforma] virão com a eleição de outubro”.
A Câmara dos Deputados aprovou, por 340 votos a 72, o decreto legislativo que autoriza a intervenção federal na área de segurança pública do estado do Rio de Janeiro. Após mais de seis horas de discussões e táticas de obstrução pelos contrários à medida, os deputados acataram o parecer da deputada Laura Carneiro (MDB-RJ) favorável à medida, anunciada pelo presidente Michel Temer na última sexta-feira (16).
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