Atualizado às 7h59min
Bolsas, petróleo (7h58min)
Japão (Nikkei 225): -0,24%
China (Shanghai Comp.): +0,10%
Londres (FTSE 100): +0,12%
Alemanha (DAX): +0,07%
Petróleo WTI (EUA): -0,50% (US$ 63,48)
Petróleo Brent: -0,17% (US$ 69,14)
Contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China: -2,07% (544 iuanes)
Sempre que uma agência de classificação de risco rebaixa a nota de um país, também é feita na sequência a revisão das notas das grandes companhias.
Por isso, analistas esperam agora o rebaixamento em série de empresas e bancos.
A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) rebaixou o Brasil para três níveis abaixo do grau de investimento nesta quinta-feira. A perspectiva é “estável”.
O rebaixamento já era esperado, mesmo assim o mercado monitora de perto nesta sexta como os investidores vão reagir na Bolsa de Valores.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse a interlocutores que o rebaixamento tem um aspecto positivo: vai aumentar a pressão sobre os deputados para votar a favor da reforma da Previdência em fevereiro.
Em nota, o ministério da Fazenda afirmou que governo federal se mantém comprometido com a consolidação fiscal, que deve progredir com a agenda de reformas em debate no Congresso Nacional, e com a melhoria da produtividade e retomada do crescimento. “O governo reforça seu compromisso em aprovar medidas como a Reforma da Previdência, tributação de fundos exclusivos, reoneração da folha de pagamentos, adiamento do reajuste dos servidores públicos, entre outras iniciativas que concorrem para garantir o crescimento sustentável da economia brasileira e o equilíbrio fiscal de longo prazo”, afirmou o ministério em nota.
Na nota, a Fazenda enfatizou que a agência reconheceu a agenda de ações do governo para fortalecer o crescimento e melhorar as condições fiscais dos próximos anos. “Em particular, enfatiza o sucesso na aprovação de medidas como o Teto de Gastos, a Reforma Trabalhista, o Programa de Recuperação Fiscal dos Estados, a reabertura do setor de óleo e gás, a reformulação das políticas de crédito do BNDES e a nova Taxa de Longo Prazo (TLP). O que, aliado ao sucesso da política monetária e solidez das contas externas, fundamentou a alteração da perspectiva da nota de crédito de negativa para estável”.
Administração Geral das Alfândegas informou que as exportações e importações da China aumentaram 10,9% por cento em relação ao ano anterior. Esse dado veio acima da expectativa dos analistas que esperavam aumento de 9,1%.
Em novembro o resultado foi de 12,3%.
Já o saldo da balança comercial chinesa, em dezembro, ficou superavitária em 54,69 bilhões de dólares.
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