No radar: rebaixamento e minério em queda

12 de janeiro de 2018 Por Redação

S&P

 

Atualizado às 7h59min

Bolsas, petróleo (7h58min)

Japão (Nikkei 225): -0,24%

China (Shanghai Comp.): +0,10%

Londres (FTSE 100): +0,12%

Alemanha (DAX): +0,07%

Petróleo WTI (EUA): -0,50% (US$ 63,48)

Petróleo Brent: -0,17% (US$ 69,14)

Contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China: -2,07% (544 iuanes)

Rebaixamento no radar

Sempre que uma agência de classificação de risco rebaixa a nota de um país, também é feita na sequência a revisão das notas das grandes companhias.

Por isso, analistas esperam agora o rebaixamento em série de empresas e bancos.

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) rebaixou o Brasil para três níveis abaixo do grau de investimento nesta quinta-feira. A perspectiva é “estável”.

O rebaixamento já era esperado, mesmo assim o mercado monitora de perto nesta sexta como os investidores vão reagir na Bolsa de Valores.

O lado positivo de uma notícia negativa

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse a interlocutores que o rebaixamento tem um aspecto positivo: vai aumentar a pressão sobre os deputados para votar a favor da reforma da Previdência em fevereiro.

Fazenda reafirma compromisso com equilíbrio fiscal e reformas

Em nota, o ministério da Fazenda afirmou que governo federal se mantém comprometido com a consolidação fiscal, que deve progredir com a agenda de reformas em debate no Congresso Nacional, e com a melhoria da produtividade e retomada do crescimento. “O governo reforça seu compromisso em aprovar medidas como a Reforma da Previdência, tributação de fundos exclusivos, reoneração da folha de pagamentos, adiamento do reajuste dos servidores públicos, entre outras iniciativas que concorrem para garantir o crescimento sustentável da economia brasileira e o equilíbrio fiscal de longo prazo”, afirmou o ministério em nota.

Na nota, a Fazenda enfatizou que a agência reconheceu a agenda de ações do governo para fortalecer o crescimento e melhorar as condições fiscais dos próximos anos. “Em particular, enfatiza o sucesso na aprovação de medidas como o Teto de Gastos, a Reforma Trabalhista, o Programa de Recuperação Fiscal dos Estados, a reabertura do setor de óleo e gás, a reformulação das políticas de crédito do BNDES e a nova Taxa de Longo Prazo (TLP). O que, aliado ao sucesso da política monetária e solidez das contas externas, fundamentou a alteração da perspectiva da nota de crédito de negativa para estável”.

Na China exportações e importações aumentam

Administração Geral das Alfândegas informou que as exportações e importações da China aumentaram 10,9% por cento em relação ao ano anterior. Esse dado veio acima da expectativa dos analistas que esperavam aumento de 9,1%.

Em novembro o resultado foi de 12,3%.

Já o saldo da balança comercial chinesa, em dezembro, ficou superavitária em 54,69 bilhões de dólares.