Atualizado às 8h09min
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Futuros do minério de ferro na Bolsa de Dalian, China,-7,4% 494,5 iuanes)
Apesar do otimismo de deputados da base aliada e ministros do governo, ainda não há data marcada para votação da reforma na Câmara. Segundo o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), essa data só será marcada depois do convencimento de um número significativo de deputados a favor da proposta.
Segundo o jornal O Globo, o presidente Michel Temer vai fazer recontagem de votos e adiou decisão de pautar a votação da Previdência para hoje. A decisão foi tomada durante reunião no Alvorada com ministros, presidentes de partidos e líderes das legendas.
O PTB decidiu ontem, 6, fechar questão a favor da aprovação da reforma da Previdência. O partido, que reúne 16 deputados federais, foi a primeira legenda da base aliada ao governo a definir apoio em torno do tema. Caso vote contra a decisão, o parlamentar da legenda pode ser punido e até mesmo expulso do partido.
Por meio de nota, o presidente do partido, Roberto Jefferson, afirmou que a reforma “é primordial para a retomada do crescimento no Brasil” e se trata de um instrumento para “retirada de privilégios”.
“Entende também que ela representa a opção prioritária pelos pobres e trabalhadores celetistas, abriga os trabalhadores rurais, ampara as necessidades dos programas de assistência social e, sobretudo, coloca fim a alguns privilégios da elite funcional federal, que recebe benefícios 33 vezes superiores à média dos trabalhadores da iniciativa privada”, disse Jefferson.
A Executiva Nacional do PMDB também decidiu fechar questão a favor da matéria. Com isso, pela decisão, todos os deputados do partido deverão votar a favor da proposta de emenda à Constituição que trata do tema. Atualmente, o partido detém a maior bancada na Câmara, com 60 deputados.
Ainda não há data para apreciação do texto em plenário, mas o desejo do governo é que a PEC seja votada ainda em 2017. Para ser aprovada, a proposta precisa do apoio de pelo menos 308 votos, em dois turnos.
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