Ibovespa futuro abre em alta nesta terça

Atualizado às 9h32min

O Ibovespa futuro (INDZ17 – com vencimento para 13 de dezembro) abriu em alta. No horário acima subia 0,52% aos 74 mil 735 pontos. Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Com relação às commodities, os contratos futuros do minério de ferro na Bolsa de Dalian, na China, tiveram queda de 1,1% (504,5 iuanes). Já o preço do barril de Petróleo (WTI e Brent) operava em baixa.

O setor se prepara para o encontro da Opep (Organização dos países exportadores de petróleo), que começa nesta quinta-feira, 30. Na reunião vai ser decidido sobre se continuam ou não as medidas para controlar a oferta do produto. O atual acordo, que permitiu o avanço do preço a partir de 2016, vence em março do ano que vem.

Acordo sobre perdas econômicas nos anos 80 e 90

Outra notícia que chama a atenção nesta terça vem da Advocacia-Geral da União (AGU), que informou que o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), a Frente Brasileira dos Poupadores (Febrapo) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) chegaram a um consenso sobre as condições financeiras norteadoras do acordo que encerrará as disputas judiciais relativas às perdas de rendimento que tiveram as poupanças durante os planos econômicos das décadas de 1980 e 1990.

O texto final será submetido à apreciação do Supremo Tribunal Federal, a quem caberá a última palavra sobre o tema.

O site G1 divulgou que os planos são o Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2. Está previsto o pagamento de mais de R$ 10 bilhões, que poderão beneficiar 3 milhões de pessoas.

Se confirmada essa cifra, a discussão representa uma vitória para os bancos, já que houve cálculos de associações de defesa do consumidor de que o valor seria entre R$ 18 e R$ 26 bilhões.

Reforma da Previdência no radar

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que será difícil colocar a reforma da Previdência em votação em 2017. Ele ressaltou, no entanto, que tentará acelerar as discussões do tema para que a votação ocorra ainda este ano, mas destacou que em um cenário “ideal”, a análise da proposta deveria ocorrer em fevereiro de 2018.