Ibovespa futuro opera em alta

27 de setembro de 2017 Por Redação

Atualizado às 9h28min

O Ibovespa futuro (INDV17 – com vencimento para 18 de outubro) abriu em alta. No horário acima subia 0,22% aos 74 mil 680 pontos. Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Com relação às commodities, o minério fechou em queda de 1,3% na China. Já o petróleo WTI opera perto da estabilidade.

No Brasil leilões no setor de energia são destaques.

A retomada das licitações para a exploração de petróleo e gás natural nas bacias sedimentares do país estão tendo início neste momento. A Agência Nacional do Petróleo promove em um hotel na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, a 14ª rodada de licitações.

Serão oferecidos dez blocos exploratórios na Bacia de Campos, dos quais seis localizados total ou parcialmente no litoral do estado do Rio de Janeiro, a principal bacia produtora de óleo e gás natural do país. Os bônus mínimo de assinatura dos contratos a ser pago pelas petrolíferas que vencerem as licitações dos blocos em oferta variam de R$ 5,34 milhões a R$ 25,12 milhões.

Esta quarta-feira vai ser marcada também por outro leilão: o das usinas administradas da Cemig. Vão a leilão na B3 (antiga Bovespa) Miranda, Jaguara, São Simão e Volta Grande.

A expectativa é garantir uma arrecadação superior a R$11 bilhões. O governo pretende oferecer condições favoráveis para atrair investidores capazes de pagar o montante à vista, o que ajudaria a equilibrar as contas públicas.

Segundo informa o Valor Econômico, a Cemig apresentou recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) contra decisão do ministro Dias Toffoli que negou a suspensão do leilão da usina hidrelétrica de Miranda, previsto para as 10 horas.

O mercado acompanha ainda o trâmite da denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara.

A leitura da denúncia foi feita ontem (26). A partir de agora o presidente da República e os demais acusados serão notificados pelo primeiro secretário da Câmara, deputado Giacobo (PR-PR), para apresentar suas defesas no prazo de até dez sessões do plenário. O processo será encaminhado à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), à qual cabe votar um parecer com relação ao prosseguimento da denúncia. A comissão analisa ainda se o processo será desmembrado por tipo de crime ou por autoridades a serem investigadas.

Depois de passar pela CCJ, a denúncia deverá ser analisada em plenário

A previsão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é de que a votação da denúncia se encerre até o fim de outubro.

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