Ibovespa fecha em baixa de 0,70%

27 de setembro de 2017 Por Redação

Atualizado às 17h17min

O Ibovespa chegou a encostar nos 73 mil pontos na tarde desta quarta-feira e reagiu, mas não foi o suficiente para evitar a queda. O índice fechou em queda de 0,70% aos 73 mil 796 pontos mesmo com o sucesso dos leilões na área de energia realizados hoje.

Fibria (FIBR3) liderou os ganhos no Ibovespa com a alta do dólar. A moeda americana (comercial) subiu 0,92% cotado em R$ 3,19.

A Embraer (EMBR3) esteve entre as maiores altas do índice com a decisão do Departamento de Comércio dos Estados Unidos de impor tarifas compensatórias antisubsídios nos jatos produzidos pela canadense Bombardier, que disputa mercado com a companhia brasileira.

Vale (VALE3) fechou em alta de 1,3% e Petrobras (PETR4) teve queda de 1,6%.

Maiores altas do Ibovespa

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Maiores quedas do Ibovespa

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Nesta quarta o governo federal arrecadou R$ 12,13 bilhões com o leilão de 4 usinas hidrelétricas administradas pela Cemig. A expectativa era garantir uma arrecadação superior a R$11 bilhões.

O grupo chinês Spic Pacific Energy PTY levou a usina de São Simão, o maior negócio do leilão, por R$ 7,18 bilhões.

Os papéis preferenciais da Cemig (CMIG4) caíram 1,6% no pregão de hoje.

Já a 14ª rodada de licitação de blocos exploratórios de petróleo promovida pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foi concluída com uma arrecadação total de R$ 3,842 bilhões em bônus de assinatura.

Em âmbito político, pesou no humor dos investidores o afastamento do senador tucano Aécio Neves de suas funções, determinado ontem pelo Supremo Tribunal Federal. Esse afastamento é interpretado pelo mercado como fator de risco para Michel Temer nessa fase de tramitação da denúncia contra o presidente na Câmara. Aécio é pró-Temer.

A leitura da denúncia foi feita ontem (26). A partir de agora o presidente da República e os demais acusados serão notificados pelo primeiro secretário da Câmara, deputado Giacobo (PR-PR), para apresentar suas defesas no prazo de até dez sessões do plenário. O processo será encaminhado à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), à qual cabe votar um parecer com relação ao prosseguimento da denúncia. A comissão analisa ainda se o processo será desmembrado por tipo de crime ou por autoridades a serem investigadas.

Depois de passar pela CCJ, a denúncia deverá ser analisada em plenário

A previsão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é de que a votação da denúncia se encerre até o fim de outubro.

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