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Após chegar perto da máxima histórica, Ibovespa fecha estável

Atualizado às 17h23min

O Ibovespa devolveu os ganhos da manhã e fechou perto da estabilidade (+0,03%) aos 72 mil 150 pontos. Na máxima do dia, o Ibov chegou aos 73 mil 179 pontos.

JBS (JBSS3) derreteu mais de 8% e liderou as perdas no índice. O Itaú BBA revisou o preço-alvo do papel de R$ 16 para R$ 6 após a Procuradoria-Geral da República afirmar que a delação dos executivos da empresa pode ser anulada.

Vale (VALE5) caiu 1,1% e ajudou a pressionar negativamente o Ibovespa.

Eletrobras (ELET3) teve alta de 4,3% e liderou os ganhos no índice Bovespa.

Petrobras (PETR4) se valorizou 1,69% com o preço do barril (WTI) subindo 2,5%.

Maiores altas do Ibovespa

Maiores quedas do Ibovespa

 

Os investidores repercutiram nesta terça os desdobramentos da notícia de que o acordo de delação dos executivos da JBS pode ser anulado.

Segundo informa o jornalista Lauro Jardim, de O Globo, Joesley Batista combinou a delação com ex-procurador Marcelo Miller. Em áudio, o dono da JBS deixou claro que se encontrou Miller no início de março, dias antes de gravar o presidente Michel Temer no Jaburu, informou o colunista.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse nesta segunda-feira, 4, que abriu investigação para avaliar a omissão de informações nas negociações das delações de executivos da JBS. Caso comprovada a omissão, os benefícios concedidos aos delatores poderá ser anulado, disse o procurador. Ele ressaltou que as provas continuam válidas.

A notícia caiu como uma bomba no meio político e jurídico, em meio à expectativa de que ocorra nos próximos dias uma nova denúncia contra Temer pela Procuradoria-Geral. Analistas afirmam que o caso enfraquece uma segunda denúncia de Janot contra o presidente.

A holding J&F, controladora do grupo JBS, disse que houve uma “interpretação equivocada” do diálogo entre executivos da companhia pela Procuradoria-Geral da República.

Já o advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, defensor do presidente Michel Temer, disse à Agência Brasil que todas as declarações e provas obtidas pela Procuradoria-Geral da República por meio da delação de executivos da JBS estão “viciadas” e “cheias de problemas” e que o pedido de investigação para avaliar a omissão de informações por parte dos delatores tornam as informações repassadas por eles sem “valor nenhum”.

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